Cantor, compositor, musicista, artista completo.
Com a música correndo em seu sangue, Sombrinha desde novo vive e respira samba: autodidata, aos 16 anos já tocava sete cordas profissionalmente. Aos 18 anos, gravou seus primeiros trabalhos, acompanhando Baden Powell e os Originais do Samba. Dominou como poucos instrumentos de corda,sobretudo cavaquinho, violão, banjo e bandolim. Dois anos depois, já estava no Rio de Janeiro brilhando, ao lado de nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão e Neoci, o movimento musical revolucionário que daria origem ao Grupo Fundo de Quintal, conjunto musical do qual foi cofundador. Não somente, como músico destacou-se na parceria com Arlindo Cruz, acumulou dezenas de discos gravados, conquistou 10 prêmios Sharp de Música e escreveu mais de 500 canções, entre elas sucessos como “O show tem que continuar” (Sombrinha / Luiz Carlos da Vila / ArlindoCruz); “Ainda é tempo de ser feliz” (Sombrinha /Arlindo Cruz /Sombra). “Além da Razão” (Sombrinha / Sombra / Luiz Carlos da Vila),“Fogo de Saudade” (Sombrinha/ Adilson Victor) e incontáveis canções, regravadas por nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Chico Buarque e Alcione, dentre muitos outros.
Gabriel da Muda: Aos 37 anos, o músico tijucano é uma das grandes referências de sua geração. Em novembro de 2023, lançou o elogiado álbum com dez composições que transitam entre gerações, trazendo nomes consagrados, como Paulo César Pinheiro, Francis Hime, Cristovão Bastos, Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, Paulo Frederico, e compositores que se destacam atualmente no cenário da música brasileira, como João Camarero, Miguel Rabello, Roberto Didio e Douglas Germano.Gabriel já participou de importantes rodas de samba no Rio de Janeiro, como o saudoso Samba da Ouvidor; e hoje integra o time de bambas do Samba do Trabalhador, comandado por Moacyr Luz. Além disso, da Muda foi por muitos anos a voz do bloco carnavalesco Nem Muda Nem Sai de Cima, de onde ganhou o carinhoso apelido.
Sobre o Samba à Bangu: A roda é uma iniciativa cultural oriunda de Bangu, Zona Oeste da Cidade do RJ, que teve seu início nas ruas e praças do bairro, em julho de 2021. Este movimento começa através de um grupo de amigos de infância onde nenhum deles era músico renomado, porém amantes do samba acústico, cadenciados,daqueles à moda antiga, típicos dos fundos de quintais do subúrbio, e se origina da escassez local em oferecer música e lazer à população. Da carência em poder compartilhar do samba genuíno e democrático, de maneira espontânea e comprometida com valores sociais. Portanto, o Samba à Bangu define-se e legitima-se por meio do esforço autônomo de seus idealizadores em buscar e entregar alternativa cultural a um território que tanto necessita. Sendo sua realização somente possível por seus integrais esforços e dedicação. Frisando,então, a pronta referência da população local em grande número à proposta de uma Roda de Samba Inclusiva, diversa e comprometida com o bem-viver local. Desde a sua fundação o Samba à Bangu acumula em sua experiência públicos notáveis pelas praças e espaços em que se apresenta, consolidando-se como profícuo catalisador cultural, e hoje, além do quintal onde fazem o seu movimento mensalmente e atraem pessoas de todo Rio de Janeiro, inclusive turistas de todo Brasil, o Samba à Bangu se apresenta na Lapa, Praça Tiradentes, Madureira, e mensalmente em São Paulo, sendo, inclusive,reconhecido e exaltado por expoentes do Samba, locais e externos, ao seu território. Tendo dividido seus momentos e apresentações com artistas como Marquinho PQD, Iracema Monteiro, Tiãozinho da Mocidade, Sylvinha Dufryer, Paulo Henrique Mocidade, Jorge André, Juninho Thybau, Gabrielzinho do Irajá.
Casarão do Firmino – Palácio do Samba:
Sobre a Casa, um “Palácio do Samba”, como é popularmente conhecido, localizado no berço da boemia carioca, no bairro da Lapa, entre o Centro e a zona sul do Rio de Janeiro, o Casarão do Firmino é conhecido pelas tradicionais rodas de samba que reúnem grandes nomes do cenário musical, pessoas de todos os cantos do Rio de Janeiro, além de turistas brasileiros e estrangeiros. O idealizador do Casarão é o empresário Carlos Firmino, de 42 anos, que dá nome ao espaço cultural, que ocupa uma área coberta e ampla, de fácil acesso, situada na efervescência cultural do Rio. O Casarão também é símbolo de resistência. Os eventos buscam resgatar a essência do samba, com entradas gratuitas ou colaborativas, em que cada frequentador contribui se quiser e com quanto puder. O principal objetivo é manter vivo o ritmo que mexe com pessoas do mundo inteiro. “Amarra a marimba e espalha a fofoca!” O bordão já é uma marca. A expressão criada por Carlos Firmino para divulgar as atrações do Casarão, hoje, é repetida porartistas e frequentadores assíduos do espaço mais concorrido da boêmia Lapa. E não apenas a frase ganhou fama.
A fila que se estende pela rua da Relação e toma a calçada da esquina, na Lavradio, reforça que o Palácio do Samba é ponto de encontro de cariocas e turistas.Aliás, o local parece estar mesmo na moda. É cada vez mais comum encontrar no estacionamento decorado – são samambaias, lâmpadas, placas e pinturas que celebram orixás e homenageiam Nelson Mandela – atores, atrizes, jornalistas, influenciadores digitais e grandes nomes do mundo do samba. Recentemente, Moacyr Luz, Xande de Pilares, Pique Novo, Sombrinha, Feyjão, Jorge Aragão passaram pela casa. Vinny Santa Fé, Délcio Luiz, Gabriel da Muda, Nego Álvaro, Toninho Geraes e Serginho Meriti também estão sempre presentes e são sinônimo de sucesso de público. O grupo Arruda é outra atração que atrai fãs de todos os cantos da cidade, assim como o Pagode da Beta, potência dessa geração que não deixa o samba morrer.
SERVIÇO: Arraiá do Casarão do Firmino – Shows com Sombrinha, Gabriel da Muda, Samba à Bangu, Rangell e Batucada. Apresentação da Quadrilha Amanhecer do Sertão.
Nos intervalos: DJ Nicolle Neumann.
Data: 15 de Junho(sábado)
Local: Rua da Relação, 19, na Lapa- Centro
Horário: A partir das 18h
ENTRADA COLABORATIVA
Classificação: 18 anos
Mais informações: 21 99926-5295