Foto/Ilustração/Divulgação
“Fazer vista grossa” – Um velho ditado popular que se encaixa perfeitamente aos proprietários das quiosques Biruta e Tropicália, onde ocorreu a tragédia e barbárie sofrida pelo congolês Moïse. A partir de agora as quiosques Biruta e Tropicália terão memorial em homenagem a Moïse e família dele assumirá a gestão do espaço. A ideia é reparar a família de Moïse e tornar o espaço um ponto de transmissão da cultura africana no Rio de Janeiro.
NOTA DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
Por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, a Prefeitura do Rio, informou neste sábado, 05/02, que vai transformar os quiosques Biruta e Tropicália, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, em um memorial para homenagear a cultura congolesa e africana. Além disso, o prefeito Eduardo Paes (PSD) disse que a família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em 24 de janeiro, passa a ser a nova concessionária do quiosque.
O secretário municipal de fazenda e planeamento, Pedro Paulo, disse que a ideia é reparar a família de Moïse e tornar o espaço um ponto de transmissão da cultura africana no Rio de Janeiro.
A perda dos quiosques deu-se especialmente por se tratar de espaço público concedido ao particular para exploração econômica, e tendo este abusado do uso, infringido leis e se omitido nos deveres de manter o comércio seguir o estatuto, tem como punição perder a concessão.
