Estrelado por Yara de Novaes, Carol Duarte e Juliana Carneiro da Cunha, filme dirigido por Pedro Freire tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e destaca complexa relação entre família formada por três mulheres de gerações diferentes
Depois de fazer sua première mundial no Festival de Sundance 2024 e ser selecionado para mais de 10 festivais internacionais, “Malu”, primeiro longa-metragem de Pedro Freire, estreia no Brasil na mostra competitiva da Première Brasil da 26ª edição do Festival do Rio, que ocorre de 3 a 13 de outubro. As sessões vão ocorrer nos dias 10 de outubro (quinta-feira), às 21h45, no Estação NET Gávea (Salas 4 e 5), com a presença do diretor, das protagonistas Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha e Carol Duarte, Átila Bee, equipe e convidados; e 11 de outubro (sexta-feira), às 16h30, no Cine Odeon, seguida de debate com diretor e elenco, e mediação da cineasta Sandra Kogut. O filme também acaba de ganhar um novo teaser e cartaz.
Com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Malu” tem estreia marcada para 31 de outubro nas salas de cinema de todo o Brasil. O longa foi descrito como “uma joia do cinema brasileiro” pelo Collider e como “um belo drama ao estilo Cassavetes” pelo crítico David Ehrlich, do IndieWire.
O teaser de “Malu” destaca a relação repleta de idas e vindas entre uma família formada por três mulheres de gerações diferentes. Presa ao passado glorioso em que era atriz de teatro, Malu (Yara de Novaes) vive uma crise existencial e tem dificuldades para se relacionar com a filha (Carol Duarte), também atriz, e com a mãe (Juliana Carneiro da Cunha), uma mulher conservadora. Em meio a fortes emoções, ora de amor e felicidade, ora de muita tensão e revolta, as três vão tentar se reconectar para enfrentar o que está por vir. O elenco também conta com Átila Bee.
A produção do filme é da Bubbles Project e TvZero, com distribuição da Filmes do Estação.
Carreira Internacional
“Malu” estreou mundialmente na World Cinema Dramatic Competition, mostra competitiva do Festival de Sundance, e foi exibido no New Directors New Films, prestigiado Festival de Cinema do Lincoln Center em Nova Iorque.
O filme também tem uma longa passagem por festivais. São eles: Festival de Sundance (EUA), New Directors New Films (MoMA e Lincoln Center Nova York), Hong Kong International Film Festival (China), San Diego Latino Film Festival (EUA), Sundance CDMX (México), Mediterranean Film Festival Split (Croácia), Galway Film Fleadh (Irlanda), Durban IFF (África do Sul) e Melbourne IFF (Austrália). Além disso, até o final do ano, o filme estará em cinco festivais nos Estados Unidos: New York Latino Film Festival, Port Townsend IFF, AFI Latin American Film Festival, Mill Valley Film Festival, Denver IFF. O longa também vai competir internacionalmente no Cairo IFF, no Egito.
Na crítica publicada pela Variety, “Malu” é “magnificamente interpretado. Um primeiro longa-metragem emocionalmente impactante e pessoal.” O veículo acrescenta: “Yara de Novaes está magnífica, elétrica e monstruosa”. O IndieWire também elogia a performance de Yara, “ela está brilhante”, e detalha: “o explosivo filme de estreia de Freire permanece fiel a si mesmo.”
Para o Autostraddle, “este é um filme notável – uma obra de urgência, uma obra de compaixão, uma obra de amor”, e ressalta que o longa-metragem está “ancorado por quatro performances deslumbrantes.” Já o Screen Zealots relata que “Freire escreve diálogos atrevidos e engraçados, impulsionados por excelentes atuações do elenco”.
“Malu” tem coprodução do Telecine e Canal Brasil, coprodução e codistribuição da RioFilme, realização e apoio para finalização e distribuição da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Governo Federal e Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo.
Sinopse: Malu, uma mulher de meia idade com um passado glorioso, se vê presa em um caos existencial. A complexa relação com sua mãe conservadora e com sua filha adulta torna a crise ainda mais aguda, em meio a momentos de carinho e alegria entre as três. Um retrato de uma mulher em busca da melhor versão de si mesma.
Fonte: Sara Lopes