A ação, em parceria com o Hemorio, foi aberta para toda a população e aconteceu na sede do Legislativo.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) se uniram, pelo segundo ano consecutivo nessa ação de solidariedade. Foi realizada nesta terça-feira (11/06) uma campanha de doação de sangue visando à mobilização de servidores e da população. A ação aconteceu na galeria do plenário da Casa e coletou uma quantidade de bolsas de sangue capaz de salvar até 160 vidas.
As bolsas de sangue coletadas podem ser utilizadas por diversos pacientes em casos de tratamentos de câncer, traumas graves, cirurgias de grande porte e até anemias agudas ou crônicas.
A importância da iniciativa foi destacada pelo subdiretor do Departamento Médico da Alerj, Renan Torres, que explicou que uma bolsa de sangue salva até 4 vidas. “Nós estamos no segundo ano, com o Hemorio, realizando essa ação totalmente solidária voltada para que as pessoas se conscientizem da importância de doar sangue. É um ato de carinho e muito necessário, principalmente com o quadro atual dos estoques do Hemorio que se encontram muito baixos”, pontuou.
O primeiro doador que aderiu à campanha foi o servidor César Cunha, que soube da ação através dos colegas de trabalho e garantiu que doa sangue todos os anos. “Eu cresci vendo meu pai ter esse compromisso com a solidariedade e assim que fiz 18 anos comecei a doar. Hoje, já são 40 anos que faço a minha parte e acho que todos que podem deveriam deixar o medo de lado e contribuir também”, afirmou.
A primeira vez
Já a servidora Luana Queiroz aproveitou a ocasião para doar pela primeira vez. “Eu sempre tive vontade de doar, mas geralmente os pontos de coleta eram longe para mim e hoje pude ter essa oportunidade de doar no meu local de trabalho. Estou bem feliz de ajudar”, contou.
No Brasil, aproximadamente 1,4% da população participa ativamente da doação de sangue, o que corresponde a 14 doadores por mil habitantes. Este número está dentro das recomendações da Organização Mundial de Saúde – OMS, que sugere que entre 1% a 3% da população de cada país seja doadora.
Fonte: Alerj