Grupo de mulheres empreendedoras de SG

Grupo de mulheres empreendedoras de SG. Foto/Divulgação

Para valorizar a força e potência da herança africana no desenvolvimento do país é preciso conhecer a história

Para fechar o mês em que se reflete sobre temas relacionados à consciência negra e a luta do líder quilombola, Zumbi dos Palmares, a Águas do Rio, através da atuação da Responsabilidade Social e do programa Respeito dá o Tom, promoveu um passeio cultural e histórico para mulheres empreendedoras do município de São Gonçalo pelo circuito da Pequena África, no centro do Rio de Janeiro, na última terça-feira (29/11).

Foi uma tarde de aprendizado e reconhecimento da contribuição e importância da herança africana para construção e desenvolvimento do país. Para a Coordenadora de Responsabilidade Social, Adriana Lo Preste, foi uma oportunidade de empoderar essas mulheres que atuam como líderes comunitárias: “A força e a garra diária que elas precisam ter em busca de equidade é enorme, sendo empreendedoras e negras, mais ainda. Quisemos homenageá-las e mostrar pessoas que, como elas, faziam a diferença em seu tempo”, ressalta Adriana.

Grupo visita a Pedra do Sal no Centro do RJ. Foto/Divulgação

A iniciativa faz parte do programa Respeito Dá o Tom, da Aegea, empresa controladora da Águas do Rio, que está completando cinco anos este ano, e introduz na cultura da empresa as métricas estabelecidas pelo Objetivo 10 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a redução da desigualdade racial no mercado de trabalho. Os colaboradores são convidados a exercitar a empatia e a desconstrução de ideologias e discursos naturalizados historicamente através de rodas de conversa, palestras de letramento racial, entre outros.

Roda de conversa sobre a historia da Pequena Africa e sua importancia historica. Foto/Divulgação


Mesmo morando próximo à capital, a líder comunitária do bairro de Santa Izabel, em São Gonçalo, Erica Assis, ressalta que muitas daquelas mulheres não conheciam o roteiro histórico. “Parabéns a Águas do Rio que tem esse olhar sensível. É muito bom ter uma empresa que atua no nosso município e nos permite essas experiências para multiplicarmos conhecimento. Nós moramos tão perto e não conhecemos a riqueza da nossa história e a gente não ama o que não conhece”, destaca Erica.

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