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Furtar energia é crime com pena prevista de um a quatro anos de reclusão;
O furto de energia afeta a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca a população em risco.
Durante operação de combate às irregularidades no consumo de energia, realizada nesta semana em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, a Enel Rio identificou ligações clandestinas em quatro residências e em um galpão industrial.
Técnicos da Enel, acompanhados por policiais civis e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), constataram ligações diretas em uma fase nas cinco unidades consumidoras.
Quatro responsáveis foram presos em flagrante por furto de energia, com direito a fiança. Em uma das residências, além da ligação irregular, o responsável ameaçou os técnicos da distribuidora durante a inspeção e fugiu ao notar a presença dos policiais civis.
As ocorrências foram registradas na 73ª Delegacia de Polícia, e as ligações irregulares, desfeitas.
Furtar energia é crime e causa riscos
Furtar energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa. Quem realiza “gato” de energia também está sujeito ao pagamento retroativo do valor correspondente ao consumo não registrado durante o período da irregularidade.
Além de ilegal, o furto de energia prejudica a qualidade do fornecimento para toda a população e representa risco à segurança, podendo provocar curtos-circuitos, sobrecargas e incêndios. A Enel reforça que, se não houvesse furto de energia, a tarifa de todos os consumidores da Enel Rio poderia ser reduzida em cerca de 5%.
Denúncias de irregularidades podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Enel.
Sobre a Enel Distribuição Rio
A Enel Distribuição Rio atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, abrangendo 73% do território estadual, com cobertura de uma área de 32.188 km². A Região Metropolitana de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Itaboraí e Magé representam a maior concentração do total de 3 milhões de clientes atendidos pela companhia.
Fonte: Michelle Mendes/FSB