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Foto/Divulgação

Estado reforça biossegurança nas granjas e amplia capacitação técnica para resposta rápida a possíveis focos da doença

Diante da confirmação do primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação comercial no Rio Grande do Sul, o Governo do Rio, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, intensificou as medidas de reforço à vigilância sanitária nas propriedades avícolas fluminenses. A prioridade é proteger a avicultura do estado, preservar a saúde pública e garantir a segurança econômica do setor.

– A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, mas alertamos que a detecção precoce e contenção rápida são cruciais para proteger a saúde animal, humana e a sustentabilidade da produção avícola do estado – explicou o governador Cláudio Castro.

Entre as ações adotadas, estão o aumento das fiscalizações, a orientação direta aos produtores sobre protocolos de biosseguridade, e o fortalecimento das barreiras sanitárias. Além disso, a Superintendência de Defesa Agropecuária intensificou os treinamentos com técnicos do serviço veterinário oficial e instituições parceiras para garantir resposta rápida diante de qualquer suspeita.

— Estamos atentos e mobilizados. A avicultura é uma atividade estratégica para o Rio de Janeiro e vamos atuar de forma firme para garantir a sanidade dos nossos plantéis. A prevenção é o nosso maior aliado — afirma o secretário de Agricultura, Dr. Flavio.

A Secretaria reforça que qualquer suspeita de aves doentes ou mortas deve ser comunicada imediatamente à Defesa Agropecuária por meio da plataforma e-SISBRAVET.

Gripe Aviária: riscos e cuidados

A gripe aviária é uma zoonose, doença que pode ser transmitida de animais para seres humanos, com potencial pandêmico. Por isso, o monitoramento de pessoas expostas a aves infectadas e a articulação com os órgãos de saúde são essenciais para conter o avanço da doença.

Principais recomendações aos produtores fluminenses:

Reforçar as medidas de biosseguridade nas granjas;

Restringir o acesso de pessoas e veículos às áreas de criação;

Evitar o contato entre aves domésticas e silvestres;

Realizar higienização constante de equipamentos e instalações;

Comunicar imediatamente suspeitas à Defesa Agropecuária.

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