Buscando renovar o cenário atual e manter acesa a ideologia que o fez o maior grupo político do país, o Partido dos Trabalhadores (PT) deve creditar a sustentação do seu modelo de gestão pública a novos nomes que vêm surgindo no cenário e outros que já se consolidaram como bons exemplos de administração. Enfrentando grandes problemas em todo Brasil há um bom tempo, o partido sempre se mostrou aberto ao diálogo com os movimentos sociais e vários setores da sociedade, seguindo suas diretrizes de governabilidade.
Não tem sido uma tarefa fácil, já que o país caminha atualmente bastante dividido. Talvez a falta de entendimento que se arrasta em cada esquina brasileira seja a falta do diálogo, do respeito mútuo e, sobretudo, da visão sobre o que toda a sociedade precisa ter, independente de qual for o partido: o cidadão sempre em primeiro lugar, sem o descaso que hoje circunda a vida de todas as classes, seja em relação à escassez de escolas e hospitais que atendam, de fato, a demanda populacional, seja no setor de emprego e geração de renda, segurança e assim por diante.
Seguindo a máxima da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, uma nova safra de cabeças pensantes e, principalmente, preparadas para administrar cidades, vem surgindo. E são esses agentes públicos que vêm se destacando em uma nova linha evolutiva que se estabelece dentro do PT.
A ala radical – essência do partido – ganhou ainda mais sustentabilidade com a atuação de nomes sinônimos de boa gestão e qualificação profissional para a gestão pública.
No Rio de Janeiro, por exemplo, destacam-se nesse perfil o atual prefeito de Maricá, Fabiano Horta, e Dimas Gadelha, pré-candidato a prefeito de São Gonçalo. Ambos seguem a linha do ex-candidato à presidência, Fernando Haddad, com habilidades políticas e administrativas.
Em Maricá, Fabiano Horta concorre à reeleição como favorito inquestionável. Basta conversar com a população do município e notar a transformação urbanística e administrativa feita na cidade, com escolas de qualidade, ordenamento urbano e grande ascensão nos setores do turismo, esportes, emprego e segurança. Sem dúvidas um modelo a ser seguido hoje, em todo o país.
Com a mesma pretensão de transformar São Gonçalo, Dimas Gadelha sabe que vai enfrentar grandes desafios à frente da cidade, 14ª maior metrópole do país, e se apoia no modelo de gestão voltada para todos, sem distinção de classe social, assim como autossustentável. Maricá é uma forte inspiração.
Quem já deixou bem claro que acredita muito na capacidade de Dimas para mudar São Gonçalo de verdade é o ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá. Eleito e reeleito, foi quem iniciou o que os moradores do “portal da Região dos Lagos” chamam de “revolução” feita na cidade. Passou o bastão para o atual prefeito, Fabiano Horta, com a cidade toda reestruturada e projetos a serem concluídos. Para os mais céticos, São Gonçalo e Maricá possuem realidades muito diferentes. Tipo primo pobre e primo rico. Já os otimistas enxergam em Dimas a grande oportunidade de São Gonçalo dar um salto e entrar novamente nos trilhos do desenvolvimento, após décadas de estagnação econômica e crescimento desordenado.
Diferentemente dos pré-candidatos dos demais partidos ditos de esquerda, como PSOL e PC do B, em São Gonçalo, Dimas Gadelha traz na bagagem uma extensa experiência em gestão pública. Além dos cargos públicos, sendo o mais expressivo na função de secretário de Saúde no município gonçalense durante seis anos, ele também apresenta no currículo a formação MBA em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das mais conceituadas do Brasil.