Beija Flor

Foto/Divulgação/Reprodução/Internet

Escola vence disputa no último desfile de Neguinho da Beija-Flor, um dos principais intérpretes da agremiação; 4 escolas foram punidas

A escola de samba Beija-Flor venceu o Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro. A apuração aconteceu na tarde desta quarta-feira (5). Este foi o último desfile de Neguinho da Beija-Flor, um dos principais intérpretes da agremiação.

Antes do desfile, Neguinho da Beija-Flor agradeceu ao público e confirmou presença no Desfile das Campeãs, no próximo sábado (8). Com 50 anos dedicados à escola, ele emocionou a Sapucaí ao soltar seu icônico grito de guerra: “Olha a Beija-Flor aí, gente! Chora, cavaco!”.

A Deusa da Passarela conquistou seu 15º título com uma homenagem a Laíla (1943-2021), lendário diretor de Carnaval responsável pela maioria dos campeonatos da escola. A Beija-Flor recebeu nota máxima em 7 dos 9 quesitos. Obteve 9,9 em Alegorias e Adereços e 9,9 em Harmonia — notas descartadas no cômputo final. Com 270 pontos, garantiu o título.

Ao todo, 36 jurados avaliaram nove quesitos. A Grande Rio ficou em segundo lugar, com 269,9 pontos, seguida pela Imperatriz Leopoldinense, que somou 269,8 pontos.

Punição

Antes do início da apuração do carnaval deste ano no Rio, quatro escolas foram penalizadas com multas por infringirem o regulamento da competição. Elas não perderam pontos, mas deverão pagar multas em dinheiro que, somadas, chegam a R$ 830 mil.

Confira as escolas punidas e os respectivos valores a serem pagos:

  • Unidos da Tijuca: R$ 80 mil por não retirar as alegorias dentro do prazo;
  • Mocidade: R$ 250 mil por desfilar com mais de 30 componentes na diretoria;
  • Salgueiro: R$ 250 mil por desfilar com mais de 30 componentes na diretoria;
  • Portela: R$ 250 mil por desfilar com mais de 100 componentes no final da escola.

Escola rebaixada

A Unidos de Padre Miguel terminou em último lugar e foi rebaixada do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro na apuração desta quarta-feira (5). A escola, que havia retornado à elite no ano passado após 52 anos, volta agora para a Série Ouro.

Com o enredo “Egbé Iyá Nassô”, a agremiação celebrou a história do primeiro terreiro de Candomblé do Brasil, ressaltando a resistência do povo negro e a importância das mulheres africanas na preservação da fé e da identidade cultural.

Fonte: SBT 

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