Dançando Emoções

Dançando Emoções. Foto/Divulgação

MAC recebe o lançamento do livro

“FOTOGRAFIA EXPANDIDA – AS MARISQUEIRAS”

O auditório do Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC recebe no dia 31 de outubro (quinta-feira), às 14h, o lançamento do livro “Fotografia Expandida: As marisqueiras”, nesse mesmo dia se celebra um ano da LEI Nº 3.829 reconhecendo os marisqueiros de Boa viagem como PATRIMÔNIO CULTURAL DE NATUREZA IMATERIAL A PESCA ARTESANAL DO BAIRRO DE BOA VIAGEM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O reconhecimento dessa atividade, além de conquista simbólica, é um passo importante para garantir o direito de trabalhar nesse território. No evento, ocorrerá uma roda de conversa com as marisqueiras e será lançado o documentário Marisqueiras de Boa Viagem (de 15 min) sobre elas, dirigido também por Julia Botafogo em parceria com Taís Lobo.

 

 

O projeto “Fotografia Expandida: As marisqueiras” consiste na produção e no lançamento de um catálogo virtual com e sobre as marisqueiras do bairro da Boa Viagem, em Niterói, buscando responder a suas demandas por reconhecimento e visibilidade no território em que vivem e trabalham. A publicação, que articula linguagem ao mesmo tempo crítica e poética, se organiza em torno de um ensaio fotográfico das marisqueiras, realizado em meados de 2024, e torna acessível resultados de uma pesquisa participativa, iniciada em 2022, junto a essas mulheres pescadoras, e publicada agora de maneira inédita para o público. A iniciativa, que reúne mulheres marisqueiras, pesquisadores e artistas, partiu da artista e produtora cultural Julia Botafogo, com financiamento da Lei Paulo Gustavo.

MAC Niterói. Foto/Divulgação: Lucas Benevides

Sobre:

A proposta visa dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho das marisqueiras de Boa Viagem em Niterói, grupo de mulheres vulneráveis e inviabilizadas socialmente.

Através de uma série de encontros, a proposta reuniu marisqueiras, pesquisadores, produtores culturais e artistas em uma metodologia participativa de pesquisa, com rodas de conversa, oficina de fotoperformance e ensaio fotográfico, culminando na produção de um catálogo digital.

O Catálogo Digital traz o objetivo de ampliar, registrar os conhecimentos e memórias das mulheres pesqueiras da região costeira do Rio de Janeiro, provocando reflexões através das fotografias, da arte e da difusão de um artigo científico inédito.

Foi realizada uma cartografia visual através da realização de um ensaio fotográfico e uma oficina de fotoperformance personalizada com objetivo de ampliar, registrar os conhecimentos e memórias das mulheres pesqueiras da região costeira do Rio de Janeiro.

A ideia é revelar o cotidiano das marisqueiras e sua conexão com o ambiente costeiro em Boa Viagem, Niterói-RJ. Através da fotografia, se buscará produzir um olhar afirmativo a esse ofício marginalizado, tradicionalmente atribuído às mulheres nas práticas da pesca artesanal, tornando acessíveis suas trajetórias, narrativas e lutas. Ao criar um diálogo das marisqueiras e a fotografia, a iniciativa busca promover uma mudança significativa na forma como o público enxerga essas mulheres. O objetivo não é apenas alterar a percepção, mas sim destacar a riqueza interior e a dignidade de seu trabalho na colheita de alimentos entre as pedras do mar, permitindo ao público passear por diferentes informações, descobrir e conhecer a Comunidades de Mulheres Marisqueiras de Boa Viagem, e, a elas mesmas, se reconhecerem, criam memórias e despertam para novas sensações.

O catálogo terá links que apontam para conteúdos digitais como áudio e vídeos que dialogam com as imagens, ampliando o acesso às informações e propondo uma interação com o público. Como exemplo, será possível escutar as vozes dessas mulheres acompanhadas de fotografia e transcrição de suas falas.

O Catálogo é pensado para ser visualizado no celular, a ideia é criar uma experiência agradável para o leitor e facilitar o acesso e difusão pelas mídias sociais.

A iniciativa é idealizada e coordenada pela artista visual e produtora cultural Julia Botafogo, cujo trabalho se baseia em processos formativos comunitários e na realização de ações culturais e artísticas que buscam valorizar, por meio das artes, diferentes patrimônios imateriais.

A pesquisa é realizada pela historiadora Tainá Mie e pela educadora popular Marina Freire, pesquisadoras e gestoras de ações socioambientais e culturais. Ambas comprometidas com a transformação social e envolvidas, especialmente, na salvaguarda de patrimônio imaterial em parceria com comunidades tradicionais e pesqueiras do Estado do RJ.

Estão previstas medidas de acessibilidades em LIBRAS e Áudio Descrição.

Contextualização da Ação

A ideia do ensaio fotográfico surge como um desdobramento da pesquisa e da necessidade, enfatizada pelas próprias marisqueiras, de dar visibilidade e reconhecimento ao seu trabalho. A proposta parte da integração das marisqueiras, do fomento à organização coletiva, com foco no recorte de gênero e no levantamento de práticas, saberes e valores que fazem com que sejam definidas enquanto comunidade tradicional.

A fotografia expandida é concebida como ferramenta de comunicação subjetiva, que busca trabalhar a arte como uma chave conceitual para a transformação. Estimula a expressão da necessidade de observação, conhecimento e reconhecimento. Nesse projeto, a fotografia é mobilizada através da fotoperformance, partindo de uma oficina com nove marisqueiras, conduzida pela artista visual amazonense Uýra Sodoma, seguida de um ensaio fotográfico, com direção de arte da mesma Uýra, e registrado pelo fotógrafo Josemias Moreira. Josemias nasceu e cresceu no Morro do Palácio, na Boa Viagem, assim como as marisqueiras fotografadas por ele, que vem se dedicando a representar, de forma positiva e digna, a população de sua comunidade, historicamente invisibilizada ou vista com olhar preconceituoso. Uýra, também bióloga, ativista e arte-educadora, a convite de Julia Botafogo, se somou à ação, trazendo a proposta da fotoperformance como forma de “contar a história do território com o próprio corpo”, traduzindo, não apenas imagens de luta, resistência e resiliência, mas também “imagens de descanso, prazer e alegria”.

Através da arte, é possível observar a complexidade e a diversidade das vidas que se desenrolam à sombra do MAC. As imagens revelam o que as marisqueiras dizem a respeito de si, quando afirmam suas necessidades de serem vistas, reconhecidas e terem seus direitos garantidos, mas também de se sentirem “plenas” e “belas”.

A Cartografia Visual chama atenção para contrastes e desigualdades na região da Praia de Boa Viagem, onde condomínios de prédios luxuosos, o intenso fluxo de visitantes, o Museu de Arte Contemporânea (um ícone da cidade de Niteroi) e a Ilha da Boa Viagem (importante patrimônio histórico acessível ao público desde outubro de 2023), convivem com a comunidade da favela do Morro do Palácio, de onde, diariamente, marisqueiras descem para coletar mariscos, nas rochas aos pés do MAC e nos arredores da Ilha.

No catálogo, essa cartografia está registrada nas fotografias, em ilustrações originais, realizadas especialmente para a publicação, com base nas pesquisas realizadas junto às marisqueiras e nas próprias vozes dessas mulheres pescadoras, que descrevem os caminhos do seu cotidiano. Essa visualidade se complementa com um documentário realizado em 2023, assinado pela Geodésica Produções, e dirigido por Julia Botafogo e Tais Lobo.

Embora quase sempre invisibilizadas, as marisqueiras fazem parte da paisagem humana, econômica e cultural da Boa Viagem, em que vivem e trabalham. O Catálogo Digital Interativo dedicado a elas, através de uma abordagem polifônica, lançando mão de recursos variados e complementares – fotografia, ilustração, relatos, artigo científico –, busca contribuir para uma mudança de olhar de visitantes e residentes, do bairro e da cidade, em relação a essas mulheres, cujo ofício e modo de viver, transmitido tradicional e hereditariamente, se entrelaça com o mar, com a natureza marinha e costeira, e com as oscilações das marés, configurando-se enquanto patrimônio cultural local, a ser valorizado.

https://leismunicipais.com.br/a/rj/n/niteroi/lei-ordinaria/2023/383/3829/lei-ordinaria-n-3829-2023-considera-patrim onio-cultural-de-natureza-imaterial-a-pesca-artesanal-do-bairro-de-boa-viagem-e-da-outras-providencias

SERVIÇO 

Fotografia Expandida – As Marisqueiras 

Data: 31 de outubro (quinta-feira)

Horário: 14:00h às 18:00h

Programação:

14:00 – Abertura do Auditório

15:00 – Lançamento do Catálogo Digital: Fotografia Expandida – As Marisqueiras 15:30h – Lançamento do Documentário: “As Marisqueiras de Boa Viagem” (15 min) 16:00h – Roda de Conversa com as marisqueiras

17:00 – Confraternização

18:00 – Encerramento 

Local: Auditório – Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem. Niterói 

 

Projeto ‘Dançando Emoções’ volta à Sala Nelson Pereira dos Santos

Na Sexta-feira, 01 de novembro, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe o projeto Dançando emoções e convidados.

O projeto traz mais uma vez um espetáculo com muita dança, com uma programação especial com várias modalidades como: Ballet clássico Sênior, adulto e infantil, Samba, Dança do ventre, Dança flamenca, Dança taitiana, Dança cigana e Dança de rua.

Dançando emoções e convidados é um conceito que mistura a arte da dança com a expressão emocional criando uma experiência única para participantes e espectadores. A dança como forma de arte transcende palavras e permite que os dançarinos transmitam sentimentos profundos através de movimentos.

Dançando Emoções. Foto/Divulgação

SERVIÇO

Dançando Emoções

Data: Sexta-feira, 01 de novembro de 2024

Horário: 19h

Classificação Indicativa: Livre

Ingresso: Entrada Gratuita com 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração

Duração: 150 min

‌Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói

 

 

Municipal recebe a 7ª edição do CaRIOca ProgFestival

 

Em sua 7ª edição o CaRIOca ProgFestival chega a Niterói, no palco do Theatro Municipal, nos dias 1 e 2 de novembro, sexta e sábado, às 19h. O festival de rock progressivo será realizado nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo.

Na sexta-feira, dia 1 de novembro, sobe o palco de nosso Theatro, as bandas Jubal Troupe e Veludo; no sábado, 02, será a vez do Som Nosso de Cada Dia e Ultranova.

Se consolidando como referência nacional na música progressiva, o CaRIOca ProgFestival conquistou um público fiel e alçou novos voos. Ao todo, serão sete dias de muito rock progressivo.

O Festival

O CaRIOca ProgFestival surgiu em 2017, com sua 1ª edição de quatro dias pautados no Centro da Música Carioca, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a proposta de promover um festival com bandas de rock progressivo na semana dedicada ao rock, no mês de julho.

A partir de 2018, em sua 2ª edição, o festival cresceu fazendo um circuito integrado de rock progressivo, tanto em teatros públicos quanto privados, no Rio de Janeiro e em Niterói, adquirindo uma maior credibilidade no cenário cultural.

Desde a primeira edição, em 2017, passaram pelos palcos culturais do CaRIOca ProgFestival bandas de vários estados do país, como Rondônia, Pará, São Paulo, Rio Grande do Sul, e do Rio de Janeiro.

Ao longo das seis edições realizadas, o festival alcançou um público presente de 3.654 pessoas presentes, em teatros que variam de 150 a 400 lugares. E a expectativa para este ano é enorme.

“A expectativa é grande. Estamos chamando a 7ª edição de “virada de mesa”. E a gente não para. Queremos ver o CaRIOca ProgFestival crescendo e chegando a mais pessoas e lugares”, finaliza Cláudio Paula, que divide com Vladimir Ribeiro a curadoria e a produção do festival.

SERVIÇO

CaRIOca ProgFestival 2024 – 7ª edição

Datas: Sexta-feira, 01 de novembro: Jubal Troupe e Veludo

Sábado, 02 de novembro: Som Nosso de Cada Dia e Ultranova

Horário: 19h

Duração: 150 min

Classificação indicativa: Livre

Ingressos: R$ 140 (inteira)

Vendas pelo Sympla, ou na bilheteria do Theatro Municipal de Niterói

Local: Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro – Niterói

 

 

Centro Cultural Paschoal Carlos Magno apresenta  a exposição “Bonifácio, coleções”

A partir do dia 01 de novembro (sexta-feira), o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno recebe a exposição “Bonifácio, coleções”, celebrativa aos 70 anos do artista niteroiense, com obras especialmente selecionadas para se juntar ao aniversário de nossa cidade.

Henrique Bonifácio (1954) é um artista plástico niteroiense, formado em Programação Visual e na Escola de Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também cursou a Escola Fluminense de Belas Artes.

Imortal da Academia Brasileira de Belas Artes, Bonifácio acumula medalhas ao longo de sua carreira. Como a medalha Tiradentes, pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a Medalha de Ouro pela Sociedade Brasileira de Belas Artes e é membro do salão de Beauregard, na França.

Suas obras já conheceram nosso país e o mundo, com exposições nas cidades de Viterbo e Milão, na Itália, Maputo, em Moçambique, e San Jose, na Costa Rica. No Brasil, podemos destacar suas exposições no Museu Antônio Parreiras, em Niterói, na Câmara dos Deputados, em Brasília e no Centro Cultural dos Correios da capital carioca.

 

Bonifácio autoretrato. Foto/Divulgação

SERVIÇO

Bonifácio, coleções

Visitação: de 01 a 24 de novembro de 2024

Horário: Terça à sexta, 10h às 16h; Sábados e Domingos e feriados 9h às 14h

Classificação livre

Gratuita

Local: Galeria Quirino Campofiorito | Centro Cultural Paschoal Carlos Magno

Endereço: Campo de São Bento, entrada pelo Portão 2

 

 

Sala Carlos Couto expõe estudos de Burle Max para Pano de Boca do Municipal

 

A Sala Carlos Couto recebe a partir do dia 06 de novembro (quarta-feira), a exposição Roberto Burle Max. A mostra é composta pelos desenhos, que foram os estudos para o Pano de Boca do Theatro Municipal de Niterói.

Roberto Burle Marx (1909-1994) foi um renomado paisagista, artista plástico e arquiteto brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, é considerado um dos principais nomes do paisagismo moderno no Brasil e no mundo.

Marx combinava elementos modernistas com referências à arte popular brasileira e à natureza tropical, criando um estilo único que valorizava a exuberância da vegetação brasileira. Pouca gente sabe, mas o artista era multitalentoso, com habilidades artísticas diversas. Além de toda a beleza com a arquitetura e paisagismo, deixou obras, pinturas e gravuras.

Estudou com Cândido Portinari em Di Cavalcanti, frequentou a escola de Belas Artes e era um ótimo desenhista. Em suas obras usava expressionismo para retratar a natureza tropical com uso de técnicas e uso de cores.

Durante o processo de restauro do Theatro Municipal de Niterói, foi convidado pelo pintor, desenhista, restaurador e crítico de arte, Cláudio Valério, para criar o Pano de Boca do Theatro Municipal de Niterói. O artista preparou então nove trabalhos em acrílico sobre cartão (além de algumas serigrafias e litografias criadas com a mesma finalidade) inspirados no cromatismo do próprio teatro, que privilegia o ocre, o verde e o vermelho-veneza. A ampliação do painel escolhido foi realizada pelo artista plástico Hugues Desmaziéres.

Em agosto de 1993, na mesma semana em que completava 84 anos, Marx esteve em Niterói participando da abertura da exposição Estudos Para o Pano de Boca do Theatro Municipal João Caetano, que apresentava o resultado de seu trabalho. A mostra também marcou a inauguração da Sala Carlos Couto.

 

Estilo

Burle Marx ordenava as cores e construía formas e ritmos usando-os como princípios de forma. As cores eram vibrantes e contrastantes em suas composições, tanto nos jardins quanto nas obras de arte. Buscava inovar em seus projetos, utilizando materiais de maneira criativa e experimentando novas formas e texturas.

Seus projetos de paisagismo estavam em perfeita sintonia com a arquitetura dos edifícios, criando um ambiente harmonioso.

Abstração e modernismo – Burle Marx é reconhecido por introduzir o modernismo na paisagística. Ele quebrou com as convenções tradicionais de jardins europeus e usou formas abstratas, curvas orgânicas e composições geométricas que se assemelhavam às pinturas abstratas de seu tempo. Suas composições exploravam as relações entre o espaço e as plantas de maneira escultural.

 

Texto de Roberto Burle Marx

“Devemos fazer nossos filhos entrarem em contato com a natureza, compreenderem o patrimônio que possuem. Fazê-los plantar, compreender a importância das árvores, ensinar-lhes a não mutilá-las. Mostrar-lhes a importância das associações de plantas, da ecologia. Ensinar-lhes a coletar sementes, semear, plantar as pequenas mudas, ter amor por elas, para que possam medrar. Que passem a ver plantas como seres vivos, que têm o direito de crescer, florir, frutificar, incutindo neles a importância da perpetuação, a maravilha da expectativa de uma formação de botões, desabrochando em floração. […] Passar a ver esse complexo, que é a natureza, onde as associações mais assombrosas despertam emoções estéticas, provocadas pela forma, pelos ritmos, pela exuberância das cores.”

 

Burle Marx. Foto/Divulgação

SERVIÇO

 Exposição Roberto Burle Marx

Data: De 06 de novembro a 20 de dezembro de 2024

Horários: Quarta a sexta, das 11h às 18h | Sábado e domingo, das 14h às 18h

Quando não houver espetáculo no teatro e feriado, não haverá funcionamento da sala.

Evento Gratuito

Classificação indicativa: Livre

Local: Sala Carlos Couto – Anexa ao Theatro Municipal

Endereço: Rua XV de novembro, 35, Centro, Niterói.

Tel: (21) 3628-6908

 

 

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