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Foto/Divulgação

Visando fomentar o consumo responsável durante o maior festival de música e entretenimento do mundo, o valor arrecadado com Heineken 0.0 será destinado ao projeto Cri.Ativos da Favela
 

Após o sucesso da edição piloto do projeto Cri.Ativos da Favela, projeto lançado em 2023, em São Paulo, no âmbito do The Town e que visa transformar a vida de jovens por meio da formação na área do audiovisual, o Instituto HEINEKEN em parceria com a marca Heineken®, o Rock in Rio, Favela Filmes e a Central Única das Favelas (CUFA) anuncia a ampliação do programa para a cidade do Rio de Janeiro. Dessa vez, na edição que celebra os 40 anos do maior festival de música e entretenimento do mundo, o projeto irá impactar diretamente 120 jovens, o dobro da edição de estreia, oriundos das favelas cariocas. A semelhança do que aconteceu no The Town 2023, e com o objetivo de fomentar o consumo responsável, o valor arrecadado com a venda de Heineken 0.0 ao longo dos sete dias do Rock in Rio será destinado à iniciativa.

 

Além da ampliação geográfica do projeto e do aumento no número de jovens, a edição desse ano traz também novidades no conteúdo programático. Além de formação em Roteiro e Produção de vídeos, o curso será focado no contexto musical, pontua Vania Guil, gerente executiva do Instituto HEINEKEN. “O Rio de Janeiro é conhecido por sua rica tradição cultural e musical e gêneros como Rap, Trap e Funk emergem nessas favelas, o que dá ainda mais peso para a relevância da música na vida desses jovens. Por isso, queremos fortalecer ainda mais a conexão deles com a sua própria cultura e identidade e fazer com que isso possa gerar oportunidades, preparo profissional e inserção no mercado de trabalho”, afirma.

 

O curso terá a duração de quatro meses e será dividido em cinco módulos: inteligência artificial aplicada em música, vídeo e fotografia; roteiro e direção de projetos; produção audiovisual e musical; mentorias e vivências práticas; e identidade, cidadania e empreendedorismo. “Focado em gerar transformação social, o projeto incentiva o cenário artístico local com pessoas capacitadas para criar e produzir. Assim como aconteceu em São Paulo, com a primeira turma, os jovens terão a oportunidade de transformar suas vidas e as de seus familiares, tanto dentro quanto fora da favela” diz Preto Zezé, presidente da CUFA Rio.

 

Durante o curso, os 120 jovens que participarão do Cri.Ativos da Favela vão receber bolsa auxílio e alimentação, acompanhamento psicossocial e acesso aos laboratórios de audiovisual e equipamentos fornecidos pelo programa. Serão três turmas divididas nos períodos matutino, vespertino e noturno. “Estamos muito felizes de ver a parceria que criamos com Heineken e CUFA no The Town se repetir e crescer para o Rio de Janeiro com o Rock in Rio e passando de 60 para 120 jovens capacitados. A união de forças entre empresas privadas e o terceiro setor é fundamental para que possamos fazer o mundo ser melhor para todos com o máximo de agilidade e, sempre que possível, focando em dar ferramentas de fortalecimento, dignidade e independência para os ecossistemas mais fragilizados da sociedade”, diz Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World.

 

Cri.Ativos da Favela: primeira turma

Tendo feito sua estreia no ano passado, durante o The Town 2023, o Instituto HEINEKEN, o festival The Town e a CUFA formaram 60 jovens das favelas de São Paulo. Com um investimento de R$ 1 milhão feito a partir das vendas de Heineken 0.0 durante o festival, o curso, ministrado pela Favela Filmes, teve jovens de praticamente todas as zonas urbanas da cidade e até de municípios vizinhos, como Guarulhos, Osasco e a região do ABC. Além da experiência teórica, os alunos participaram da produção da série Motoboy SP, da Rede Globo, e produziram um curta-metragem com narrativa própria para o Dia do Grafite.

 

“Desde da pré até a pós-produção me sinto mais preparado para lidar com qualquer que seja a questão. O conhecimento é aplicado sempre desde assistir um filme e entender o roteiro, entender onde o editor cortou o take, como ele fez, entender o movimento de câmera, iluminação até quando eu vou fotografar um evento e eu consigo saber o que posso extrair da minha câmera, como eu posso captar aquele momento e como eu posso lidar com imprevistos”, diz Yago Adriano, de 23 anos, um dos jovens formados pelo projeto em São Paulo

Fonte: Rebecca

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