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A abertura do Dezembro Vermelho, mês de conscientização pela prevenção e tratamento precoce do HIV, teve como marco a capacitação da rede de saúde e a mobilização da população em São Gonçalo, nesta terça-feira (3). Atualmente, através dos três Serviços de Atendimento Especializado (Saes), localizados na Clínica Municipal do Barro Vermelho, Polo Sanitário Hélio Cruz e Clínica Municipal Zerbini, acolhe 3.876 pacientes soropositivos em tratamento utilizando o coquetel antirretroviral. Como meta, o Programa Municipal de Ist/Aids, junto à todas as unidades da rede, irá realizar uma série de ações promovendo a informação e aproximando as pessoas do debate sobre a importância do cuidado e da prevenção.

As equipes da Clínica Municipal do Mutondo, realizaram uma ação de abordagem esclarecendo dúvidas e explicando as formas de prevenção, contágio e cuidados. Como forma de acessibilizar o acolhimento, a subsecretaria de Atenção Básica descentralizou a Testagem rápida e hoje todos os enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) são capacitados para realizar o atendimento. As capacitações acontecem continuamente através do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Nep). Hoje, além dos cinco polos sanitários e as clínicas municipais, todos os 28 postos de saúde da família espalhados pela cidade realizam a Testagem rápida. No parte da tarde, no auditório da secretaria de Saúde, através do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEP), as equipes do Programa de Ist/Aids realizaram uma capacitação junto à profissionais da maternidade municipal e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). “Atingindo um número maior de pessoas estamos promovendo saúde e prevenção. Além de capacitar o profissional, essa formação tem por objetivo descentralizar o acesso a informação e garantir que a rede esteja preparada para acolher essa população!”, afirmou a coordenadora do Programa Municipal Ist/Aids, Evelin Mendonça. Para a pediatra e Coordenadora do Neonatal, Claudia Sarcinelli, a formação da rede é fundamental para que cada vez mais profissionais da ponta tenham um olhar sensível de acolhimento e cuidado. “Nós temos tido bastante casos de gestantes com sífilis, trazendo complicações para os bebês, que nascem com sífilis congênita. Acredito que o mais importante nessas capacitações é como saímos daqui com um olhar apurado para realizar diagnósticos e o tratamento correto!”, destacou.

 

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