Em 2022, o Instituto Incluir, presidido pela ativista social e Dra. em Educação, Carina Alves, conquistou o Prêmio Confúcio de Alfabetização, conferido pela UNESCO Paris e pelo governo da China aos principais projetos de alfabetização no mundo. O projeto do Incluir escolhido foi o Literatura Acessível que também foi finalista do Prêmio Jabuti, mais importante no segmento da literatura no país.
A fundadora presidente do Instituto Incluir, Carina Alves, recebeu uma Medalha de Mérito da Comissão Organizadora do 8.º Congresso Internacional – “50 anos após abril: Diversidade, Equidade e Inclusão”, que foi realizado em colaboração com o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, neste último sábado, 20 de julho. A honraria é concedida historicamente para profissionais que, reconhecidamente, apresentam um percurso de vida dedicado à educação, inclusão e equidade de Direitos Humanos, pela organização Pró-Inclusão.
“Quando recebi o convite para receber uma medalha de Mérito da Pró-Inclusão em Portugal, meu coração encheu de alegria. Perceber que a minha luta reverbera fronteiras é um combustível para a locomotiva da inclusão não parar” destaca a carioca. O projeto faz parte de seu Instituto, o Incluir, que tem como objetivo, promover a inclusão e a participação de pessoas que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social, sobretudo, pessoas com deficiência, através da cultura, esporte e educação.
Sobre Carina Alves:
Carina Alves é Doutora em Educação, Psicóloga, atriz, escritora, poetisa e ativista social. Ela atua no terceiro setor há mais de 20 anos, marcando presença com seus projetos sociais de geração de renda e no atendimento básico de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Para isso, sua OSC usa além da educação, o esporte e a cultura, como meios de inclusão.
O Projeto Literatura Acessível, que ganhou o prêmio da UNESCO Paris, nasceu em 2014, durante a defesa do mestrado em Letras, de Carina. Foi como um ‘clique’, quando ela ouviu de uma pesquisadora da banca o que ela faria com as histórias dos jovens com deficiência que ouviu durante a apuração dos dados para sua pesquisa de mestrado.
“Uma das doutoras da banca me disse que a base da sociedade são – as crianças – tinha de aprender mais sobre a diversidade humana e o mundo infantil”, explicou a autora. “O Instituto Incluir tem três palavras chave: democratizar, transformar e humanizar. A gente quer democratizar por meio da literatura, do esporte, dos atendimentos diretos e indiretos, e com isso transformar a realidade bárbara da exclusão que vivemos todos os dias”, finaliza.
Fonte: Rafel Gomes