Iniciativa da Águas do Rio tem o objetivo de orientá-los desde a elaboração até a captação de recursos
Cerca de 30 lideranças comunitárias de São Gonçalo, Maricá, Tanguá e Itaboraí que integram o Programa Afluentes, iniciativa da Águas do Rio criada para estreitar o diálogo entre a concessionária e comunidades, participaram de workshop sobre projetos sociais. O grupo foi orientado sobre todo o processo de elaboração, desde a criação até a captação de recursos. As aulas aconteceram em junho.
O curso promovido pela empresa abordou maneiras para que eles pudessem obter receitas por meio de editais. Desta maneira eles têm condições de promover a coletividade e melhorar a qualidade de vida de famílias.
Para Susana Lima, analista de Responsabilidade Social da Águas do Rio, o workshop foi mais uma ferramenta para aproximar ainda mais a companhia com as lideranças comunitárias.
“Conseguimos ampliar o diálogo com importantes agentes sociais, que tanto auxiliam no conhecimento e resolução das demandas, pois são eles que sentem as dores e sabem os anseios dos moradores dessas localidades”, disse Susana.
Diretora da Oitto Impacto, que é parceira da Águas do Rio no treinamento, Claudia Andrade ressaltou a importância de investir na capacitação das lideranças.
“Apostar nesses atores sociais é o melhor caminho. Eles respiram o território e vivenciam os problemas. Eles têm um diagnóstico preciso do que é necessário para gerar o maior impacto possível, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse.
Oportunidade de mudar vidas
Telmo Júnior, líder comunitário do bairro Portão do Rosa, explica que viu com entusiasmo a iniciativa da concessionária.
“Foi muito produtivo participar deste evento, que aguçou o nosso interesse em elaborar projetos para melhorar as nossas comunidades”.
Jussara Castro representou a Associação de Amigos e Moradores do bairro Arrastão, em São Gonçalo. Ela classificou o evento como a oportunidade que precisava para tirar iniciativas do papel.
“Saio daqui disposta a começar dois projetos: um de apoio pedagógico para crianças e outro de assistência jurídica que eu não sabia nem por onde começar”, afirmou.
Fonte: Renato Almeida