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Foto/Divulgação

Relevância do setor fez com que a Firjan, junto a sindicatos fluminenses, realizasse o Encontro Estadual do Setor de Panificação e Confeitaria, que ocorreu nos dias 19 e 20/06. Durante homenagem, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan destacou estudo que revela: as 5,2 mil padarias localizadas no estado do Rio empregam formalmente mais de 45 mil trabalhadores

A Firjan, junto a sindicatos de Panificação e Confeitaria de todo o estado do Rio de Janeiro, realizou, nos dias 19 e 20/06, o Encontro Estadual do setor de Panificação e Confeitaria, que aconteceu no Centro de Referência em Alimentos, Bebidas e Panificação Firjan SENAI Tijuca e na Casa Firjan, na capital, nas respectivas datas.


O encontro teve como objetivo debater as transformações do mercado, por meio de palestras, sessões de debates e workshops e contou com a participação de 50 empresários da capital e cerca de 15 representantes das cidades de Itaperuna, Petrópolis, São Gonçalo, Friburgo, Três Rios, Niterói, Campos e da região sul fluminense. Além disso, foi entregue uma homenagem a Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.
 

“Faço saudação à Indústria da Panificação, a primeira a abrir e a última a fechar, que tem inestim

ável importância social e econômica. Fizemos um levantamento que acabou de sair do forno, com base em dados do Ministério do Trabalho de 2022. A Panificação e Confeitaria é responsável por 45 mil empregos formais no estado do Rio de Janeiro. Se você multiplicar 45 por 5, que é a média de pessoas por família, são mais de 200 mil pessoas que dependem deste setor. São números que nos dão imenso orgulho”, celebrou o presidente da Firjan.

Os dados citados por Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira foram atualizados pela Gerência de Estudos Econômicos da Firjan, a partir de informações recentes do Ministério do Trabalho. Segundo o estudo, o setor de Panificação brasileiro contava com 79,8 mil estabelecimentos formais, distribuídos em 4.400 municípios brasileiros. Isso significa que 79% das cidades brasileiras possuem empresas formalizadas cuja atividade principal é a fabricação de produtos de panificação ou o comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes. Em média, cada município brasileiro abriga 14 estabelecimentos do ramo de panificação.

“A partir dos dados do estoque de trabalhadores de 2022 e da geração de emprego recente, estimamos que, em 2024, o segmento atingiu 545,2 mil trabalhadores formais no país, patamar histórico para o setor”, afirma o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, lembrando que, em 2023, esse número representava 479 mil trabalhadores. Na comparação com 2014, houve um crescimento de mais de 112 mil trabalhadores, equivalente a um aumento de 25,9% do contingente de trabalhadores.

“Esse avanço é mais de duas vezes o observado no mercado de trabalho formal como um todo no mesmo período (+11,4%)”, completa Goulart. O estudo traz informações sobre empregabilidade no estado. O Rio de Janeiro registra 45,3 mil empregados formais no setor em 2024, respondendo por 8,3% do mercado de trabalho nacional de panificação, atrás apenas de São Paulo (29,2%) e Minas Gerais (14,3%).

No estado do Rio, são 5,2 mil estabelecimentos formais do ramo, o que se reflete diretamente no registro do número de trabalhadores do setor. As duas cidades com maior concentração de empresas no ramo de panificação são Itatiaia (12 estabelecimentos por cada 10 mil habitantes) e Armação dos Búzios (9 estabelecimentos por cada 10 mil habitantes). Para efeitos de comparação, na média nacional, o Brasil possui 4 estabelecimentos por cada 10 mil habitantes, o que coloca as cidades turísticas em destaque no ranking nacional.

A liderança de número de estabelecimentos segue sendo da capital (2.153 – em 2021, eram 1.857)), seguida pelos municípios de Duque de Caxias (251 – há três anos, 214), Campos dos Goytacazes (239 – em 2021, 217), Niterói (225 – anteriormente, 192) e Petrópolis (210), que aparece pela primeira vez no ranking.
 

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Empresários de todo o estado do Rio de Janeiro tiveram acesso a treinamento realizado no Centro de Referência de Alimentos, Bebidas e Panificação na Firjan SENAI Tijuca. Foto: Divulgação Firjan.

Oportunidades para crescimento e inovação

A inovação também foi pauta do Encontro Estadual do Setor de Panificação e Confeitaria. É o que informou Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan, em seu discurso de abertura do evento. “Este é um encontro de empresas e profissionais do mercado de panificação e confeitaria do estado do Rio de Janeiro onde são apresentadas atualidades, tendências e inovações para o setor, distribuídos em painéis que abordam desde técnicas de gestão a estratégias de marketing”, destacou Caetano.

 

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Da esquerda para a direita: Fernando Lembruger, presidente do Sindanf (Friburgo); Fernanda Hipólito, presidente do Rio + Pão (capital); Paulo Dinis, presidente do Grupo Alimenta Rio Sul (Volta Redonda); e Gilson dos Santos, presidente do Sindal (Três Rios). Foto: Vinicius Magalhães.

Henrique Seita, presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentos e Bebidas da Baixada Fluminense (Simapan). “A importância da inovação se torna evidente ao manter o empresário pronto para construir suas propostas de valor para o futuro, melhorando o desempenho dos profissionais, que trabalham conforme os objetivos da empresa”, destacou Seita.

“O Encontro foi uma ação para aumentar a métrica dos nossos empresários fluminenses porque percebemos que o modelo de negócios está melhorando e desafiando. O empresário precisa ir além da venda do pão. Ele precisa entender de gestão, de tributação, de precificação, de marketing, rotulagem. Há muitos desafios. É preciso fazer diferente”, ressaltou Fernanda Hipólito, presidente do Rio+Pão e proprietária da padaria Flor da Tijuca, localizada na zona norte da capital.

 

 

 

 

 

Fonte: Breno Motta

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