As 37 mil famílias beneficiadas com a Moeda Social Arariboia receberão o pagamento do mês de abril hoje quinta-feira (11). O crédito, criado há dois anos pela Prefeitura de Niterói, é um programa de transferência de renda permanente que auxilia no combate às desigualdades sociais na cidade. O município investe mensalmente R$ 16,5 milhões no programa.
As famílias beneficiadas pela Moeda Social Arariboia são cadastradas no CadÚnico e se enquadram na definição de vulnerabilidade social de acordo com a faixa de renda. O valor do recebido varia conforme o número de membros da família. Para o primeiro membro são pagos 308 Arariboias. A partir daí, há um valor adicional de 112 Arariboias para cada membro da família (até 6 pessoas). O valor máximo, por família, pode chegar a 868 Arariboias para as que têm até seis ou mais membros.
“Esse é um importante instrumento para o desenvolvimento econômico e social das comunidades e para a promoção de meios para a erradicação da pobreza e a geração de emprego e renda para as camadas mais vulneráveis. Com o benefício conseguimos assegurar alimentação e necessidades básicas para as famílias que mais precisam”, diz o secretário de assistência social e economia solidária, Elton Teixeira.
Com 37 mil famílias beneficiadas, a Moeda Arariboia tem impacto na vida de cerca de 90 mil pessoas em Niterói. O programa busca ampliar a geração de novos empregos e aumentar a renda dos comerciantes, empreendedores e prestadores de serviços cadastrados por toda a cidade. A Moeda Arariboia já injetou mais de R$ 200 milhões na economia de Niterói nos mais de 5,7 mil comércios cadastrados e aptos a aceitarem pagamento em Arariboia.
A Moeda faz parte do Programa Municipal de Economia Solidária, Combate à Pobreza e Desenvolvimento Econômico e Social de Niterói que tem, entre seus objetivos, o combate às desigualdades sociais e a possibilidade de se produzir e consumir dentro de um bairro ou município. Os comerciantes e prestadores de serviços também são foco da Moeda Social já que a moeda só é válida na cidade e grande parte dos beneficiários em vulnerabilidade social vivem nas regiões periféricas.