ponte rio niterói

Ponte Rio x Niterói. Foto/Divulgação

Nesta segunda-feira (4), a ponte Rio-Niterói completa 50 anos de existência. A construção, avaliada hoje em R$ 8 bilhões, começou em 1969, durante a ditadura militar, sendo inaugurada 5 anos depois, em 4 de março de 1974.

A Obra de mobilidade foi considerada um marco da engenharia nacional e mundial. Na época, 10 mil pessoas trabalharam na obra. E atualmente, mais de 200 funcionários atuam, diariamente, na manutenção.

Quem usa o trajeto para trabalhar, não tem muito o que comemorar. Cerca de 400 mil motoristas passam pela ponte todos os dias. “Eu atravesso a Ponte Rio-Niterói cerca de quatro dias por semana. Sem trânsito faço o percurso entre as duas cidades em menos de 15 minutos. Muito bom certo, mas infelizmente não é assim que funciona. Tenho que sair de casa bem mais cedo, e mesmo assim enfrento engarrafamento, desde a Niterói x Manilha, Avenida do Contorno e na Ponte. É um verdadeiro caos, só melhora quando chego à Avenida Brasil sentido Irajá. O que desanima é que não temos nenhuma esperança de isso mudar, pois já ouvi muitas promessas de projetos de melhoria, que na realidade só ficam no papel. Espero que haja mudanças, e obras de investimentos para termos uma melhor condição de ir e voltar do nosso trabalho”, informou e desabafou o professor e Dr. Marcos Santana, morador do Porto da Pedra.   

O professor e Dr. Marcos Santana. Foto/Divulgação

Desde o ano passado, uma obra está sendo realizada para ampliar em 200% a resistência da estrutura da ponte, que é fundamental para a segurança dos usuários da Ponte Rio-Niterói.

Os motoristas são monitorados por 45 câmeras e alertados por 15 painéis de avisos, distribuídos em pontos estratégicos. E mesmo assim, a distração é responsável por 60% dos acidentes.

Existem vários projetos, para que a situação do caos no trânsito enfrentada pelo professor Marcos Santana, seja melhorada. Fala-se até na construção da Linha 3 do Metrô, uma linha planejada que ligaria o Rio de Janeiro a Niterói e São Gonçalo. Este é um desafio devido ao fato de que a linha precisaria cruzar a Baía de Guanabara, presumivelmente debaixo d’água, além de nova estação de barcas. No entanto, até o momento nada se concretizou.

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