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Foto/Divulgação: Luciana Carneiro

Há dois anos, programa de transferência de renda atua contra a vulnerabilidade socioeconômica e aquece a economia no município

 A Prefeitura de Niterói realiza, neste domingo (11), o pagamento de fevereiro da Moeda Social Arariboia. O programa permanente de transferência de renda beneficia 37 mil famílias e é uma das políticas públicas de combate à desigualdade social. Gerida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária, a iniciativa, desde a sua criação, já fez circular R$ 283 milhões nos mais de seis mil comércios e prestadores de serviços credenciados. 

“A Prefeitura de Niterói mais uma vez cumpre seu compromisso com quem mais precisa. A Moeda Arariboia vem mudando a vida das pessoas há mais de dois anos”, destacou o secretário municipal de Assistência Social, Elton Teixeira.

A Moeda Arariboia alcança cerca de 93 mil pessoas. O valor do benefício varia conforme o número de membros da família. O valor inicial, para o primeiro membro, é de 293 Arariboias. A partir daí, cada membro recebe um adicional de 106 Arariboias até o máximo de cinco, totalizando seis integrantes de uma mesma família. O valor máximo para famílias com seis pessoas ou mais é de 823 Arariboias. A Prefeitura investe R$ 16 milhões ao mês no programa. 

Para ser elegível ao programa, a família precisa estar dentro do corte de renda que configure a situação de pobreza ou extrema pobreza definida pelas regras do Bolsa Família (R$ 218 por pessoa), além de ser cadastrada no CadÚnico, atualizado pelo Governo Federal, de onde é extraída a base de dados do programa. Mais do que um programa social de transferência de renda, a Moeda Social proporciona aos beneficiários oficinas de capacitação e geração de renda nas unidades dos Bancos Arariboias, de forma a dar um caminho para que as famílias possam ter novas oportunidades.

O programa também foca em movimentar a economia local por meio da geração de empregos e negócios. Os comerciantes e prestadores de serviços também são focos da Moeda Social já que o crédito só é válido na cidade e grande parte dos beneficiários em vulnerabilidade social vive nas regiões periféricas.

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