Ação faz parte do projeto “Saúde em Nossas Mãos”, do Ministério da Saúde
O Hospital Municipal Carlos Tortelly (HMCT), no bairro de Fátima, em Niterói, foi um dos 188 hospitais do Brasil selecionados pelo Ministério da Saúde para fazer parte do projeto “Saúde em Nossas Mãos”, que aconteceu no período de 2021 a 2023. O objetivo da ação foi melhorar a segurança do paciente com a implantação de práticas de prevenção de infecções. Com o trabalho da equipe assistencial, a unidade concretizou a meta de redução de 30% das infecções hospitalares no serviço de terapia intensiva.
A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, considera fundamental esse tipo de iniciativa para a qualificação dos serviços de saúde. “O HMCT é uma importante unidade para o município e o resultado desse trabalho, realizado com empenho e dedicação da equipe, é primordial para a assistência aos pacientes que estão em terapia intensiva”, disse Anamaria Schneider.
Para a realização do projeto, foram feitas inúmeras capacitações com a equipe responsável pelo hospital, que aplicava as experiências aos demais profissionais que atuam na unidade.
Segundo o diretor do HMCT, Ubiratan Moreira Ramos, após a troca de experiências nesses dois anos, as equipes estão comprometidas em manter e melhorar cada vez mais as ações. “Atingimos o objetivo do projeto e vamos continuar trabalhando para o desenvolvimento de medidas que assegurem um tratamento qualificado, e que garantam a segurança do paciente”, afirmou o diretor.
O diretor de enfermagem Daniel Vinicio Dias Ferreira e a coordenadora de enfermagem da terapia intensiva Juliana dos Santos estiveram em Brasília para a cerimônia de encerramento do projeto. De acordo com Daniel Vinicio, o projeto foi fundamental para melhoria no processo de cuidado e segurança dos pacientes hospitalizados. “Nosso próximo objetivo é a implementação do método de cuidado nos demais setores assistenciais”, contou o diretor de enfermagem.
O projeto ocorreu de 2021 a 2023 e teve como critérios de seleção: hospital público ou filantrópico; ter no mínimo 100 leitos ativos; possuir no mínimo 10 leitos de UTI adulto ou pediátrico; ter uma equipe dedicada ao projeto para implantar as práticas seguras e prevenção de infeções em suas UTIs; e ter apoio institucional para se candidatar (responsável legal do hospital).
A ação foi elaborada de forma colaborativa pelos hospitais PROADI-SUS e pelas equipes técnicas da Coordenação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), Coordenação Geral de Atenção Hospitalar e de Urgência do Departamento de Atenção Hospitalar da Secretaria de Atenção à Saúde (CGHOSP/DAHU/SAS/MS), alinhado ao Plano Nacional de Saúde (PNS).