Está instituído no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro o Dia de Combate ao Racismo Recreativo. Esse tipo de preconceito é caracterizado pelas atitudes camufladas de piada, humor hostil e brincadeiras disfarçadas de ofensas contra pessoas negras. A nova data é estabelecida pela Lei nº 10.148/23, de autoria da deputada Verônica Lima (PT), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada na edição extra do Diário Oficial de terça-feira (24/10).
O racismo recreativo é uma prática reproduzida, por exemplo, em estádios de futebol para diminuir jogadores negros como forma de entreter e divertir a torcida adversária ao time representado pelo alvo do crime. Também visto em palcos de stand up comedy, o preconceito recreativo costuma colocar as vítimas no papel de incompetentes e reforçar estereótipos.
A data será celebrada, anualmente, em 16 de maio. Foi nesta data que a justiça de São Paulo, a pedido do Ministério Público, retirou um show do humorista Léo Lins das plataformas digitais por conter conteúdo racista e de incitar ao preconceito e ao ódio às minorias.