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O Deputado Estadual do Rio de Janeiro, Professor Josemar (Psol) . Foto/Divulgação

O deputado estadual Prof. Josemar (PSOL) enfrentou práticas racistas, no domingo, no Aeroporto de Brasília, conforme denunciou em suas redes sociais. Josemar estava voltando do Congresso Nacional do PSOL, quando foi selecionado para “revista aleatória” e parado por seguranças e polícia federal, assim como outras pessoas negras. Queriam levá-lo para uma vistoria em sala reservada, mas desistiram diante da recusa do parlamentar, com o apoio de alguns passageiros.  E vale sempre lembrar que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. È crime com pena de reclusão de um a três anos e multa.

O DEPUTADO JOSEMAR CONTOU DETALHES E FEZ UMA NARRATIVA DO FATO: 

– Estava no Aeroporto de Brasília, voltando do Congresso do PSOL quando fui abordado na chamada revista “aleatória”.  Revista que atinge, na sua maioria l, negros e negras. Perguntei por que o procedimento estava acontecendo. Os seguranças disseram que não poderiam questionar e que eu deveria seguir para uma sala restrita. Respondi que não faria em nenhum espaço reservado. Chamaram Policiais Federais que apareceram com arma em punho como se tivessem atuando num conflito bélico. Queriam que apagasse a filmagem que estava sendo feita, alegando que ali era proibido fazer registros públicos.

O Deputado Estadual do Rio de Janeiro, Professor Josemar (Psol) . Foto/Divulgação; Rafael Wallace

– Eu estava acompanhado, e não entregamos o celular, pois entendemos ser um absurdo invadirem dessa forma a privacidade. Queriam impedir de que seguíssemos a viagem com o argumento que estávamos violando a “Resolução”. Sabemos que resolução não é lei. E a mesma não proíbe que vídeos sejam feitos em aeroportos.

– Este é mais um ato racista que revela a estrutura social brasileira preconceituosa. Os Policiais Federais tentaram debochar e de forma autoritária impedir a filmagem. Tentaram usar de falso poder para nos coibir.

– Não me recusei a fazer a revista, mas não iria fazer em local reservado, e questionei porque só negros e negras são abordados. O que gerou a ira dos representantes do Aeroporto, não enxergando a estrutura preconceituosa que estavam envolvidos. Se tentaram fazer isto comigo, que sou Deputado Estadual, imagina como é diariamente com negros que passam por aquele espaço. Nada justifica a ação da Polícia Federal e nada justifica que não possamos questionar esta lógica racista – detalhou, e declarou o Deputado Estadual do Rio de Janeiro, Professor Josemar (PSOL)

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