Vandalismo Morro do Morcego 2

Foto: Divulgação

Recém-inaugurado para visitações agendadas, local, que está sendo preparado para entrar na lista de pontos da cidade que recebem o turismo ecológico, foi todo pichado
 

O recém criado Parque Natural Municipal do Morro do Morcego, em Jurujuba, foi vandalizado durante a madrugada desta segunda-feira (11). Bancos, placas informativas e até árvores foram alvos de vandalismo no local, que está sendo preparado para entrar na lista de pontos da cidade que recebem o turismo ecológico. A paisagem do parque é reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade. A Prefeitura de Niterói fez o registro de ocorrência na 79ª Delegacia de Polícia e enviará equipes para realizar a limpeza.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Rafael Robertson, afirmou com indignação que é inadmissível que aconteçam atos como este, principalmente em locais de proteção natural.

“Esse espaço é uma conquista que, por muito tempo, foi restrito a poucos e está sendo transformado em uma nova unidade de conservação. Niterói é uma cidade com 56% de área protegida, com pessoas e ações voltadas para o Meio Ambiente. Qualquer tipo de vandalismo em locais como este é completamente inaceitável”, declarou o secretário.

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Já a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, lembrou que é importante que todos os cidadãos conservem o local, que é de extrema importância para a cidade.

“Este é um ataque contra um patrimônio que é de todos os niteroienses. É muito importante que todos os cidadãos da cidade participem da defesa e da manutenção do Morro do Morcego, que é de todos nós de Niterói”, declarou a secretária.  

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O parque tem 138 metros e até então era mais conhecido de praticantes de esportes náuticos ou de trilheiros. A criação da área foi mais uma iniciativa da Prefeitura para proteger o patrimônio natural, paisagístico e cultural da região. O local passou por desapropriação e ganhou o nome de Parque Natural Municipal Dora Negreiros em homenagem à ativista ambiental que morreu aos 82 e era atuante em ações ambientais na Baía de Guanabara.

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A ideia é que o parque gere ações de cultura, lazer, esporte e fortalecimento de renda para o entorno. Gradativamente o espaço será aberto para trilhas e visitas guiadas e orientadas.

A Seconser realizou uma série de ações que antecederam a inauguração do parque. Uma delas foi o início do plantio de vegetação de restinga com a implantação de 150 araçás, 20 cajueiros e 46 pitangas. As equipes fizeram a retirada de árvores mortas e secas, podas de segurança e limpeza, a demolição e limpeza de antigas estruturas que levavam risco aos visitantes e trabalho de roçadeira. Foram instaladas também mesas para piquenique, placas informativas e lixeiras, que também foram vandalizadas.

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