Os policiais civis, militares e penais deverão ter acesso a equipamento tático de atendimento pré-hospitalar (APH). O material terá que ser fornecido pelo Governo do Estado. É o que determina o Projeto de Lei 827/23, de autoria original da deputada Índia Armelau (PL) e dos deputados Márcio Gualberto (PL) e Rodrigo Amorim (PTB), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, nesta terça-feira (05/09). O texto segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.
Os equipamentos deverão ser disponibilizados em todas as operações policiais. Os agentes também poderão solicitar os materiais, independente do serviço. O kit de APH terá bolsa, torniquete tático, caneta permanente, tesoura, gazes, luvas, bandagem, cânula nasofaríngea, par de selo de tórax e manta térmica.
Além do kit individual, todas as viaturas e bases deverão ter uma bolsa com um kit coletivo com o dobro da quantidade dos materiais do kit individual, além de um imobilizador de fraturas, um curativo para queimadura, uma bolsa de gelo instantâneo, rolo de fita multiuso e uma bandagem tática.
A medida será custeada pelo Fundo Estadual de Investimentos e ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (Fised). A substituição dos equipamentos deverá ser realizada com antecedência mínima de 90 dias antes do seu vencimento.
“O atendimento rápido de agentes de segurança pública utilizando o kit de atendimento pré-hospitalar, ainda no local da ocorrência, é primordial para o sucesso do desfecho da assistência, mantendo suas condições vitais até a chegada ao serviço médico, evitando o agravamento da situação, que pode causar o óbito”, afirmou índia Armelau.
Também assinam o texto como coautores os deputados Rosenverg Reis (MDB), Guilherme Delaroli (PL), Filipe Soares (União), Brazão (União), Filippe Poubel (PL), Carlinhos BNH (PP) e Alan Lopes (PL).
Fonte: ALERJ