Objetivo é chegar aos 120km de malha cicloviária até o fim de 2024
O prefeito Axel Grael assinou nesta sexta-feira (21) a ordem de início para a elaboração do plano municipal de cicloturismo de Niterói. A partir da elaboração de estudos e projetos serão implantadas nova comunicação e divulgação das rotas para os ciclistas chegarem às principais atrações da cidade. Os trabalhos vão durar sete meses, com expectativa de lançamento do plano para o primeiro semestre de 2024.
A elaboração do projeto ficará a cargo da empresa Arkto Estudio Arquitetura Urbanismo, que venceu a concorrência pública realizada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade. O objetivo da Prefeitura é chegar aos 120km de infraestrutura cicloviária em Niterói até 2024. Atualmente, a cidade conta com mais de 60 quilômetros de malha cicloviária. Uma pesquisa realizada pelo programa Niterói de Bicicleta identificou que o principal destino dos ciclistas que vem à cidade são as praias da Região Oceânica. O prefeito Axel Grael diz que o plano de cicloturismo vem para contribuir ainda mais com a nova infraestrutura para bicicletas na região.
“Esse é um momento muito oportuno para desenvolvermos este trabalho, porque estamos concluindo algumas ciclovias importantes na Região Oceânica, com o Parque Orla Piratininga. Então, temos a possibilidade de oferecer ainda mais produtos para o cicloturismo. Esse trabalho chega em boa hora para incrementar ainda mais esse planejamento e potencializá-lo, com reflexos para a economia e sustentabilidade de Niterói”, avalia o prefeito.
O coordenador do Niterói de Bicicleta, Filipe Simões, destaca as rotas de cicloturismo como um passo importante no avanço da consolidação da mobilidade sustentável na cidade.
“É muito importante termos pessoas capacitadas e realmente envolvidas com a mobilidade trabalhando na elaboração deste plano. Nós desenvolvemos uma série de projetos voltados ao uso da bicicleta nos últimos anos que nos possibilita que cheguemos nesse momento. Não seria possível elaborarmos rotas de cicloturismo na nossa cidade se não tivéssemos as ciclovias. As rotas que levam os ciclistas até o túnel Charitas-Cafubá, por exemplo, foram fundamentais para que pudéssemos ampliar a malha para a Região Oceânica”, considera.
Para o presidente da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur), André Bento, as rotas de cicloturismo vão impulsionar o setor na cidade, que poderá receber mais visitantes a partir da divulgação de informações sistematizadas dos percursos.
“Esse é um projeto que alia sustentabilidade para a promoção do turismo na nossa cidade. É um turismo sustentável baseado na divulgação dos patrimônios naturais e culturais da nossa cidade. É algo que construiu muito para a imagem de Niterói e atrai um público comprometido com a preservação. É o potencial econômico aliado a sustentabilidade”, define André.
O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, destaca o baixo impacto do cicloturismo e vê na definição das rotas uma possibilidade de reduzir as emissões de gases danosos ao meio ambiente durante a locomoção dos visitantes que vem à cidade.
“Além de impacto zero na locomoção do turista, as rotas de cicloturismo atraem um público realmente com a preservação. É uma atividade com impacto zero porque não polui e é realizada em sua maioria por pessoas que se preocupam com a preservação e o equilíbrio ambiental. É mais uma iniciativa que mostra que o desenvolvimento pode sim ser sustentável”, afirma Paez.