Projeto Literário Coral Vivo promove conscientização ambiental em escolas de Itaboraí (4)

Fotos/Divulgação

Dois livros são trabalhados neste projeto, com o objetivo de estimular a leitura, promovendo a formação de leitores e a consciência ambiental

A Escola Municipal Auto Rodrigues de Freitas, em Manilha, foi palco da apresentação das atividades realizadas pelos alunos de 13 unidades escolares da rede municipal de ensino de Itaboraí, que participam do Projeto Literário Ambiental Coral Vivo, nesta quinta-feira (06/07). A apresentação foi a culminância do projeto, que teve início em abril deste ano, nas escolas municipais.


A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), por meio da Coordenação de Espaços de Leitura e Pesquisa e acontece em parceria com o Instituto Coral Vivo; com o Projeto Guapiaçu, da Reserva Ambiental Guapiaçu (REGUA) e do Projeto Uçá, da ONG Guardiões do Mar. Vale destacar que todos esses parceiros atuam em Itaboraí.

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Com o objetivo de estimular a leitura, promovendo a formação de leitores e a consciência ambiental, o Projeto Literário Ambiental Coral Vivo enviou exemplares de livros para as 13 escolas que participam do projeto no município. Assim, auxiliando no desenvolvimento de atividades pedagógicas.

As unidades participantes do projeto são as escolas municipais Afonso Salles; Antônio Alves Vianna; Genésio da Costa Cotrim; Professora Cecília Augusta dos Santos; Auto Rodrigues de Freitas; Alfredo Torres; Luzia Gomes de Oliveira; Professora Roberta Maria Sodré e Antônio Joaquim da Silva. Além do CEMEI Clélia Casemiro Nanci, CEMEI Visconde de Itaboraí, Escola Municipalizada de Tempo Integral CIEP 478 Odilon Bernardes e a Escola Municipalizada CIEP 452 Joaquim Pedro de Andrade.

A subsecretária de Gestão e Ensino, Gláucia Vieira, destacou a importância do projeto no município e como essas ações podem impactar e transformar a vida dos estudantes da rede municipal.

“Um projeto que fala de leitura e, principalmente, de leitura literária possibilita ao nosso aluno o desenvolvimento da leitura fluente, desde a educação infantil até 9º ano, o que dá uma possibilidade de leitura de mundo muito maior do que a que tem hoje. Todas as escolas desenvolvem o projeto ‘Itaboraí cidade leitora’. Desta forma, os estudantes estão tendo uma formação enriquecida de forma interdisciplinar, compreendendo a importância da cidadania e da preservação ambiental para o futuro do planeta e da humanidade”, disse a subsecretária.

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É bom ressaltar que o professor articulador dos Espaços de Leitura e Pesquisa possibilita a leitura junto aos professores regentes, realiza empréstimos de livros e promove diversas atividades de leitura e pesquisa nas unidades escolares em que atua.

Os livros trabalhados neste projeto são ‘A teia das águas’, das escritoras Roseana Murray e Bia Hetzel. Ao todo, 440 exemplares dessa obra foram distribuídos nas unidades. E também mais 70 exemplares do livro ‘Grude-Grude’, das autoras Bia Hetzel e Mariana Massarini, além de 100 livros didáticos e informativos sobre conservação marinha, voltados para a capacitação de professores.

Os professores puderam conhecer os livros e participar de formações sobre o bioma marinho, os rios voadores e toda a biodiversidade que cerca a região itaboraiense. Durante o projeto, diversas atividades pedagógicas foram desenvolvidas com os alunos, a partir dos textos lidos, exibição de vídeos e debates relacionados às questões ambientais, para fazer com que eles entendam a emergência ambiental que alguns biomas vivenciam nos dias atuais. Durante o evento os trabalhos realizados com esses alunos foram expostos nas dependências da escola.

O evento contou com exposição de trabalhos, apresentação de jograis, contação de história e a presença da Orquestra Chiquinha Gonzaga, da Escola Municipal Luzia Gomes de Oliveira. Aproximadamente, 330 alunos e 30 profissionais, entre professores, equipes diretivas e equipes de apoio das escolas envolvidas estiveram presentes. Além de representantes da SEMED e dos projetos parceiros.

Uma das alunas participantes do projeto, Emanuelly do Nascimento, de 14 anos, falou sobre as experiências vivenciadas no Coral Vivo.

“Está sendo uma experiência muito boa aprender mais com esse projeto. Tem coisas que eu estou ouvindo falar pela primeira vez e é tudo muito interessante. Fazendo as atividades eu consegui entender porque é tão importante preservar o Meio Ambiente”, disse a estudante do 6° ano, da Escola Municipal Roberta Maria Sodré de Macedo, no Apolo.

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