ETA MAGÉ (1)

ETA Magé. Foto/Divulgação

Solicitação por caminhão-pipa reduz 81%, confirmando melhora no abastecimento do 1º distrito do município

“Nosso problema de falta de água ficou no passado. De um ano para cá, tudo mudou. Antes, era ruim à beça. Agora, não preciso mais me preocupar em encher a caixa, porque temos água o tempo todo”. As palavras de Idalina Rodrigues, de 74 anos, moradora do bairro Canal, em Magé, refletem a mudança de vida no 1º distrito da cidade. A inauguração da Estação de Tratamento de Água de Magé completou um ano, e moradores do município, que fica na Baixada Fluminense, vivem uma nova realidade no serviço de abastecimento.

Com capacidade para tratar 330 litros de água por segundo, a ETA Magé, entregue pela Águas do Rio, beneficiou 65 mil moradores do local. O impacto é confirmado pelo número de solicitações de caminhões-pipa. Nos cinco primeiros meses de 2023, a concessionária contabilizou 707 pedidos. No mesmo período de 2022, foram 3.712. Ou seja, uma redução de 81%. A diminuição das solicitações ainda tem um ganho ambiental, já que a emissão de CO2 reduziu 97%, em relação ao ano anterior.

Dona Idalina Rodrigues. Foto/Divulgação

“Eu tinha que ir longe para buscar água. Às vezes, também usávamos de poço, que não é de boa qualidade. Hoje tem água todos os dias, e a pressão é tão boa que não precisa de bomba para chegar ao segundo andar da casa da minha sobrinha. Realmente, as coisas mudaram por aqui”, destacou Dona Idalina.

A ETA Magé, que é a primeira e única estação de tratamento da região, adicionou ao sistema de abastecimento local 28,5 milhões de litros de água, o equivalente a 15 piscinas olímpicas, todos os dias.

Foto/Divulgação

“Sabíamos que a ETA Magé mudaria a vida das pessoas. Por isso, assumimos a responsabilidade de retomar a obra dessa estação, que ficou parada por 13 anos. Em seis meses finalizamos a parte estrutural, as instalações hidráulica e elétrica das unidades de bombeamento e da subestação, além das ligações na adutora. A empresa atuou ainda na modernização do sistema e na comunicação para que a ETA seja monitorada, 24 horas em tempo real, no Centro de Operações Integradas na sede da Águas do Rio no Centro da capital”, destacou Luiz Fabrianni, diretor-superintendente da Águas do Rio com atuação naquela região, que completou:

“A Baixada Fluminense é um desafio, por causa de seus problemas históricos, mas essa realidade está mudando gradativamente e os resultados vão se somando com mais gente sendo beneficiada com o fornecimento regular e de qualidade. Isso significa mais qualidade de vida, saúde, bem-estar e dignidade aos mageenses”.

E o trabalho da Águas do Rio na Baixada Fluminense vai além. Com os investimentos em extensões de rede, que chegam atualmente a 5,7 km, 10 mil mageenses foram beneficiados com a melhora no abastecimento. Além disso, com essas ampliações e a operação plena da ETA, estima-se que 114 mil pessoas serão contempladas.

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