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O Governador Cláudio Castro discursando no COSUD - Consórcio Integração Sul e Sudeste- realizado no Palácio da Liberdade, em MG. Fotos/Divulgação: Rogério Santana

Governador do Rio destacou importância da formalização do Consórcio para a defesa de pautas das duas regiões

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, participou nesta sexta-feira (02/06) do primeiro dia do 8° encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Em sua fala durante a abertura do evento, Cláudio Castro destacou o papel que as duas regiões desempenham no cenário nacional, pontuando que, juntos, estes sete estados respondem por 80% da arrecadação federal. Ressaltou ainda a importância do consórcio para aprimoramento de políticas públicas à população. Na ocasião, Castro e os governadores Romeu Zema (MG), Renato Casagrande (ES), Ratinho Jr (PR), Jorginho Mello (SC) e Eduardo Leite (RS) assinaram um protocolo de intenções para formalizar o Cosud.

A ideia é que cada governo estadual encaminhe às suas Assembleias Legislativas um projeto de lei para referendar a criação oficial do Consórcio de Integração Sul e Sudeste. O que, enfatizou Castro, ajudará na defesa de pautas das duas regiões e, consequentemente, colaborando para todo o Brasil.

— Quero reiterar que o Cosud não é um Consórcio de governadores, mas dos estados. É um Consórcio que está amadurecendo e isso é muito importante para a formalização e concepção de políticas públicas. Nós, estados do Sudeste e Sul, queremos caminhar juntos, óbvio que respeitando individualidades. Com a formalização, é um consórcio que ganha um poder importante de opinar nas questões do Brasil. Essa é a nossa ideia, ter um papel colaborativo para todo o país, e não de supremacia de opiniões — declarou Castro.

O Governador Cláudio Castro em reunião com governadores do COSUD – Consórcio Integração Sul e Sudeste- realizado no Palácio da Liberdade, em MG.
Fotos/Divulgação: Rogério Santana

Castro enfatizou que o Cosud é apartidário e cumpre a missão de reforçar a cooperação entre as duas regiões que concentram mais de 70% do PIB do país e que reúne os estados que representam 80% da arrecadação federal.

O governador pontuou ainda que, apesar da contribuição essencial para o Brasil, esses sete estados respondem por 93% da dívida pública com a União – o que, frisou Castro, deve ser debatido e enfrentado.

— Temos um papel fundamental para o Brasil. Por isso que nós, unidos, precisamos ser ouvidos. E o Cosud nos traz essa grande oportunidade. Então, quero reiterar a alegria de estar aqui em Minas Gerais, começando o segundo ciclo de eventos do Consórcio, e retomando esses debates essenciais — acrescentou o governador do Rio de Janeiro.

Anfitrião do 8° encontro do Cosud, Romeu Zema afirmou que as duas regiões que compõem o Cosud representam, juntas, a economia do México.

— Esse Consórcio está muito à frente de outros países. É um consórcio que reúne estados muito produtivos e que precisa opinar e mostrar aquilo que funciona — disse Zema.

Reforma Tributária

Outro ponto colocado entre os governadores foi a necessidade de se conhecer o texto final da Reforma Tributária, que está em discussão no Congresso Nacional. Além disso, defenderam, no âmbito da reforma, a criação de novos fundos de desenvolvimento, como um voltado para o Sul e Sudeste. Os fundos teriam como foco a redução das desigualdades entre as regiões do país.

— Tivemos um encontro há poucas semanas no Rio de Janeiro e lá falamos sobre nossas inquietudes a respeito da reforma. A Reforma Tributária é fundamental, mas é difícil que a gente consiga ter ideias claras sem ler o texto. E olharemos a proposta também pela ótica das regiões. Precisamos conhecer todas as premissas do texto para trabalhar a pauta defendendo o Sul e o Sudeste e pensando no melhor projeto para todo o país — disse Cláudio Castro.

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