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O presidente nacional do PSB Carlos Siquerira, Molon e o deputado federal Eduardo Bandeira de Mello. Foto/Divulgação

Partido busca definições para seu futuro político

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Niterói, enfrenta dificuldades para se firmar como uma das principais siglas políticas. Em um cenário preocupante para seus filiados, o partido registrou um péssimo desempenho na campanha municipal de 2020, além de estar dividido internamente, gerando incertezas em relação ao futuro.

Os resultados nas eleições municipais de 2020 foram decepcionantes para o partido, que não conseguiu eleger nenhum vereador em Niterói, ficando entre os 10 piores desempenhos no município. Em 2022, o diretório não conseguiu mobilizar seus filiados e não obteve sucesso na eleição de representantes para a Câmara dos Deputados e nem na Assembleia Legislativa (ALERJ). O único representante do PSB do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados é o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

O deputado federal Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ). Foto/Divulgação

Nos bastidores, surgem comentários sobre a formação de três grupos distintos dentro do partido: o grupo do ex-deputado federal Molon, que liderou o partido na campanha de 2020; o grupo do deputado estadual Carlos Minc, que compôs junto com o grupo de Molon na última campanha municipal; e o grupo do deputado federal Eduardo Bandeira de Mello.

O grupo de Molon tenta emplacar os nomes da atual secretária de direitos humanos de Niterói, Nadine Borges, e do ex-presidente do partido e candidato nas campanhas de 2020, Raphael Costa. Já o grupo de Carlos Minc se mostra ao lado e corroborando com as indicações de Molon. Enquanto isso, o grupo de Bandeira de Mello chega com um pensamento de que “presidente de partido não tem que vir candidato e deve focar na construção partidária, sem vícios”, indicando o nome de Victor Meduna.

Molon. Foto/Divulgação

No entanto, há receio entre os filiados de que o partido repita o péssimo desempenho da última campanha municipal. Em contato com alguns filiados que preferiram não revelar seus nomes, foi possível observar que há um sentimento de que “o grupo da última gestão precisa largar o osso, já mostrou estar interessado numa construção pessoal, não coletiva”, afirmou um filiado. Outro filiado expressou que “não existe unanimidade em Niterói, o partido rachou, precisamos de um novo caminho e deixar o passado para trás”.

A solução para o PSB de Niterói deve vir de um consenso entre esses três grupos distintos, que deverão chegar a um acordo sobre quem serão os representantes da sigla na cidade. Enquanto isso, o tempo passa e a política niteroiense pega fogo, gerando incertezas para o futuro político do partido.

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