Corpus Chisti em Rio Bonito

O Dia de Corpus Christi, uma tradição que acontece há várias décadas volta a se cumprir hoje (quinta-feira), dia 20, quando, com o apoio da Prefeitura de Rio Bonito, a Rua Getúlio Vargas (próximo às Casas Bahia) até a esquina da Rua Francisco de Souza, próximo a loja Passo Fácil, no Centro, serão ornamentadas por mais de 100 tapetes coloridos, confeccionados com sal e vários outros materiais, para a passagem da procissão de Corpus Christi. Os tapetes serão confeccionados por um grupo de fiéis membros das pastorais da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, alunos das escolas municipais e particulares, além de comerciantes locais. Os trabalhos começam às 8 horas. As paróquia São João Batista, na Praça Cruzeiro e a Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Boa Esperança, também manterão a tradição com os tapetes de sal. De acordo com a secretária de Cultura e Turismo, Carmen Mota, a prefeitura doou 800 quilos de sal grosso para a confecção dos tapetes.

“Os bairros de Boa Esperança, Praça Cruzeiro e Centro realizarão essa tradição de ornamentar as vias para a confecção dos tapetes de Corpus Christi. Serão 280 quilos de sal para Boa Esperança, outros 280 para o Centro e 240 para a Praça Cruzeiro. Essa é uma tradição católica que permanece na maioria das cidades brasileiras e não poderia ser diferente em Rio Bonito”, disse Carmen Mota. Em Rio Bonito este ano, diferentemente como ocorreu no ano passado, onde a maioria dos tapetes foram confeccionados com alimentos não-perecíveis, volta a confeccionar os tapetes com sal, serragem, entre outros materiais. Mas para quem puder levar algum alimento não-perecível, os organizadores reservarão um local para receber esses alimentos que serão doados para instituições de caridades mantidas pela paróquia. Como Surgiu essa Tradição – O Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo), generalizada em Portugal como Corpo de Deus, é uma comemoração litúrgica católica que ocorre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. Para os católicos, essa é uma “Festa de Guarda”, em que a participação da Santa Missa é obrigatória, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo. A procissão pelas vias públicas atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Texto/Colaboração: Denilson Santos

 

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