Tornar conhecidos os lugares pelos quais passamos todos os dias, mas não fazemos ideia de sua importância histórica ou significado para a cidade de São Gonçalo. Essa foi a proposta da caminhada cultural “São Gonçalo: História e Identidade”. Moradores da cidade tiveram a oportunidade de conhecer a história de locais icônicos, mas que têm a história pouco conhecida na cidade.
A ação foi realizada a partir de uma parceria da Secretaria de Turismo e Cultura com as turismólogas e guias de turismo Cathiane Santos e Joyce Braga, que apresentaram a história de pontos fundamentais para o desenvolvimento do município de São Gonçalo, como a Câmara de Vereadores, prédio da década de 1940 que antes de servir ao Legislativo abrigou o Fórum da cidade, a Praça Estephânia de Carvalho, a Paróquia São Gonçalo de Amarante (Igreja Matriz) e o Teatro Municipal.
A primeira etapa da caminhada apresentou nomes conhecidos para os gonçalenses, mas com a história pouco difundida entre os moradores, como o português Zé Garoto e o ex-prefeito Joaquim Lavoura.
“Essa é a primeira ação do projeto ‘São Gonçalo: Conhecer para valorizar’, que o secretário de Turismo e Cultura Beto Baiano está desenvolvendo com a equipe da secretaria, para que eventos como o de hoje, que buscam a valorização da nossa história, sejam mais frequentes em nosso município”, destacou o diretor de Turismo da Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo, Andre Henrique.
As origens do município não poderiam deixar de integrar a caminhada. Com a parada na Paróquia de São Gonçalo de Amarante, a Igreja Matriz, o padre André Luiz Siqueira e o professor Rui Aniceto Fernandes falaram sobre a ligação da igreja, que se entrelaça com a história do nascimento e desenvolvimento do município de São Gonçalo.
Em uma verdadeira aula sobre a cidade , os participantes também conheceram um pouco da história do padroeiro do município, São Gonçalo de Amarante. Aspectos políticos , também ligados ao próprio desenvolvimento da igreja na cidade, foram abordados durante uma parada no memorial da paróquia, que abriga itens sacros históricos para a cidade, como imagens, utensílios e vestes sacerdotais.
A visita também passou pelo Teatro Municipal George Savalla Gomes, onde os visitantes conheceram a estrutura do local.
“Soube da caminhada através de uma amiga. Nasci em Alcântara, moro no Engenho pequeno há quase 38 anos, mas eu nunca conheci essa história, porque sempre trabalhei no Rio, disse a aposentada Thelma Corrêa.