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Foto: Divulgação

O Feirão será realizado na Universidade Estácio de Sá, em Santa Cruz. E conta com o apoio de realização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro , do Ministério Público do Trabalho e Associação das Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz – AEDIN. 

No próximo dia 23 de março das 9h às 16h na Estácio de Sá Santa Cruz – Rua General Olímpio, 90 – Santa Cruz – RJ, a Rede Incluir, irá realizar um Mega Feirão de Empregos para pessoas reabilitadas e com deficiência, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. São mais de 800 vagas em diversos postos de trabalho. Segundo o presidente da Rede Incluir, Antoniel Bastos, a média de pessoas atendidas por evento gira em torno de 500, e 40% delas conseguem um emprego. “Existe um grande abismo na contratação desses profissionais no mercado. Entre as dificuldades, posso destacar a falta de mobilidade na cidade”, avalia. Para o Coordenador do Projeto de Inserção de PcDs e Reabilitados do INSS no mercado de trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Marcelo Freitas, “Este é o momento para alavancar as opções de recrutamento das empresas e as oportunidades para os candidatos. Ao mesmo tempo em que promove a integração destes com os diversos atores da questão da inserção de PcDs e reabilitados na sociedade”.

Para a presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz – AEDIN, Fernanda Candeias, o Circuito Dia D é um evento importante para os profissionais com deficiência e reabilitados do INSS, que podem estar em contato com as oportunidades abertas em mais de 30 empresas, em um único dia. Assim como para as empresas da AEDIN, porque têm a oportunidade de apresentar suas vagas aos candidatos. 

A Rede Incluir

 

A Rede Incluir surgiu em 2016 com o objetivo de agregar mais de 100 empresas de médio e grande porte em um Espaço Virtual, através do WhatsApp, para consolidar a 3ª Edição do Dia D da Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e Reabilitados do INSS.

 

A Rede faz parte do Instituto Incluir, que foi criado pelo produtor corporativo e social, Antoniel Bastos e o empresário Fabio Oliveira, CEO da TOKKE Gestão de Qualidade de Vida.Eles aderiram ao sonho do auditor fiscal aposentado do antigo Ministério do Trabalho, Joaquim Travassos, em realizar no Rio de Janeiro o Circuito Dia D de Empregabilidade.

Foto: Divulgação

Sobre o Circuito D

 

“O Circuito Dia D é um movimento que permite que as pessoas com deficiência e reabilitados do INSS, tenham acesso às oportunidades de emprego dos mais diversos segmentos empresariais no dia da feira. As pessoas com deficiência representam cerca de 15% da população mundial. Apesar de constituírem ‘uma das maiores minorias’ , continuam a ser alvo de discriminações diversas, incluindo no acesso ao trabalho digno. Além de oportunizar um ambiente corporativo humanizado e a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, contribui com a autonomia, o empoderamento e a produtividade do profissional ao exercício da cidadania inclusiva. É dever de todos promover a igualdade de oportunidades e também a valorização do talento e competências das pessoas com deficiência. A feira é o maior movimento de inserção social ao emprego no estado do Rio de Janeiro, desde 2014”, afirma o presidente da Rede Incluir, Antoniel Bastos.

O Circuito Dia D (Feira de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS), tem a missão de disseminar no mercado de trabalho que os profissionais PcDs são pessoas qualificadas e estão em busca de oportunidades de trabalho. O primeiro grande obstáculo enfrentado pelas pessoas com deficiência dentro dessa seara é o acesso à vaga de emprego, eis que ainda prevalece na nossa sociedade a crença em estereótipos equivocados de que são pessoas doentes, fracas e que não possuem condições de ofertar uma mão de obra qualificada, o que faz com que muitas não sejam contratadas. A partir daí, criou-se o mito de que não existem profissionais qualificados para as vagas ofertadas e que o ‘PcD’ tem a preferência pelo BPC (Benefício de Prestação Continuada). Uma narrativa capacitista e discriminatória ao universo da pessoa com deficiência. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, sete em cada dez pessoas com deficiência encontram-se desempregadas.

Foto: Divulgação

Pensando em mudar este cenário foi que o Instituto Rede Incluir vem demonstrando, através do Circuito Dia D, que essas pessoas existem e estão prontas para trabalhar.

Academia Inclusivo

 

Além disso, a Rede Incluir, vem auxiliando as empresas através da ‘Academia Inclusiva’, um projeto que visa qualificar e contratar que vai tornar assim, a organização mais inclusiva na hora da contratação de profissionais PcDs.

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