A Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAGRI), conquistou mais um recorde durante a segunda fase da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, entre os meses de novembro e dezembro de 2022. Durante os dois meses, foram vacinados 24.393 animais bovinos e bubalinos, o equivalente a 85,57% dos envolvidos nesta etapa da vacinação, superando os 84% alcançados em novembro do ano passado.
Na última fase, a vacinação foi promovida para animais de 40 produtores cadastrados na SEMAGRI, três vezes mais que no ano de 2021, quando eram 13 produtores. Segundo o secretário municipal de Agricultura, Abílio Pereira, as vacinas são adquiridas pela Prefeitura de Itaboraí e a equipe de profissionais do Departamento Animal da SEMAGRI realiza a vacinação nas propriedades dos responsáveis dos animais.
“Esses números positivos mostram o comprometimento da gestão com a causa animal e ainda o trabalho árduo da equipe da SEMAGRI. Antes de assumirmos a Secretaria de Agricultura, em 2021, o proprietário comprava a vacina, pagava o veterinário e ainda levava os documentos de comprovação da vacinação para o município de Niterói. Tudo do próprio bolso. Hoje nós fazemos tudo isso, contribuindo para a segurança do animal e ainda a comodidade e questão financeira para o proprietário”, disse o secretário, destacando a importância da vacinação contra a febre aftosa para a saúde pública, por se tratar de uma zoonose.
Quem tiver qualquer dúvida sobre a vacinação da Febre Aftosa pode procurar a sede da Secretaria Municipal de Agricultura, que fica na Avenida 22 de Maio, altura do número 7557, em Venda das Pedras, ou através do telefone (21) 2635-7586.
Febre aftosa
É uma doença contagiosa capaz de afetar tanto animais quanto as pessoas, tendo maior incidência entre os bovinos. Nas pessoas, o risco da doença é baixo e, quando ocorre o contágio, provoca algumas aftas e febres. Para os bovinos, a febre aftosa pode ser fatal. O desenvolvimento de aftas prejudica a alimentação do animal, sendo que em algumas espécies pode haver lesões no casco. É comum que o animal contaminado fique magro, podendo morrer de inanição.