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Foto/Divulgação

Evento reuniu mais de 250 síndicos e administradores e contou com a participação da Águas do Rio

Antes de sair na torneira, a água passa por um complexo sistema de abastecimento que garante sua qualidade para consumo humano e uso em atividades cotidianas. Fornecida pela rede pública, a água é submetida a rigoroso controle, passando por testes constantes para atender aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A Águas do Rio, por exemplo, em sua área de abrangência, realiza em torno de 18 mil  análises mensais, sendo  mais de duas mil na capital. Além disso, nas saídas das estações de tratamento de água, a concessionária realiza análises a cada duas horas. A Vigilância Sanitária também mantém o monitoramento constante da água nas redes da concessionária.

Durante o VII Congresso de Síndicos Profissionais e Gestores de Propriedades Urbanas, nesta terça-feira (29), com a presença de mais de 250 participantes, foi ressaltado que ainda há muitos condomínios e outros empreendimentos que utilizam fontes alternativas de abastecimento, como caminhão-pipa, nascentes e poços artesianos. Recentemente, inclusive, alunos e funcionários de uma tradicional escola no alto da Gávea, Zona Sul da capital, passaram mal devido ao consumo de água contaminada, o que reforça o alerta quanto aos riscos para a saúde. 

“Temos um diálogo de muita proximidade com a população e, de forma especial, com administradores de condomínios residenciais que acabam sendo corresponsáveis por muitas famílias. A Águas do Rio destaca que o abastecimento através da rede pública, além de uma exigência legal para as localidades onde o serviço está disponível, é o que garante o consumo seguro de água potável”, explica Sinval Andrade, diretor superintendente da Águas do Rio, responsável pela atuação da empresa na capital. 

Além do que se vê

Água transparente e sem cheiro não necessariamente é água de qualidade. A impressão de que água contaminada tem cor e odor é ilusória e pode esconder importantes componentes que causam risco à saúde. Além das doenças de origem hídrica, como diarreia e náuseas, há casos em que o quadro pode se agravar diante do consumo de água que tenha sido armazenada ou transportada em reservatórios utilizados para outros usos, como combustíveis, o que pode ocorrer com caminhão-tanque.

Outro agravante é a possibilidade de se estar  comprando água oriunda de ação criminosa, fruto de roubo das redes e adutoras das concessionárias públicas, contribuindo para um mercado ilegal; o que além de ser crime, compromete o sistema de saneamento como um todo.

“Nossos clientes que moram em áreas onde o sistema de distribuição de água tratada está consolidado, como a Zona Sul do Rio de Janeiro, deveriam desconfiar toda vez que veem um caminhão pipa abastecendo um prédio. É a saúde deles que está em risco.  Já detectamos casos de administradores que compram água de origem desconhecida, para não pagar a taxa de esgoto, que é cobrada de forma proporcional à água que passa por seus hidrômetros. Além de burlar a lei e deixar de contribuir para que todos tenham um meio ambiente saudável, com esgoto coletado e tratado, coloca em risco a saúde das pessoas”, afirma Sinval.

É legal e seguro

De acordo com a Lei Federal 11.445/07, que dispõe sobre as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e o contrato de concessão, o fornecimento de água potável à população, assim como a coleta e tratamento do esgoto, são atribuições exclusivas da concessionária.

“Outro aspecto importante, é que nos locais onde há sistema de esgotamento sanitário, com separador absoluto instalado, é obrigatória a ligação adequada do imóvel à rede. Muitos síndicos desconhecem que o imóvel que administram está ligado indevidamente à rede de água pluvial ou mesmo jogando esgoto em outros pontos. A lei de autovistoria prevê que a ligação seja verificada, sendo também uma atribuição do síndico”, esclarece Sinval, complementando que ações de vistoria já têm sido realizadas pelos órgãos de competência e que o despejo irregular de esgoto é passível de multas.

Expo Síndico

O VII Congresso Apsa de Síndicos Profissionais e Gestores de Propriedades Urbanas acontece no Rio de Janeiro, tendo como tema principal “Síndico: O Agente de Mudança da Sociedade”. A Águas do Rio participou do painel “Qual o papel do síndico como agente de mudança na sociedade?”, que teve a mediação de Edgar Poschetzky (Diretor Executivo da APSA), e participação de Flávio Valle (Subprefeito da Zona Sul do Rio), Aurimar Prazeres (Presidente da Presidente da Renova Urca e Associação do Bairro da Urca) além de Sinval Andrade (Diretor Superintendente da Concessionária Águas do Rio).

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