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Foto/Divulgação

No Dia Internacional do Gato, comemorado esta semana, veterinária alerta que tutores devem estar em dia com a prevenção de pulgas, cuidado comum, mas ainda mito entre os felinos 

Os dados mostram que cada vez mais os gatos têm ganhado espaço nos corações e lares dos brasileiros. O mais recente Censo Pet IPB (Instituto Pet Brasil), divulgado em junho deste ano, mostra um aumento de 6% dos felinos nos lares em 2021, em comparação à 4% de cães. Com a alta é importante o alerta para os cuidados necessários com os gatos, em destaque no que se refere à prevenção de pulgas, que deve ser uma prática rotineira, visto que esses parasitas podem transmitir doenças aos pets e aos seres humanos, segundo Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora pet da MSD Saúde Animal. 

A pesquisa mostra também que um dos principais motivos pela preferência aos gatos é que eles não demandam tanta atenção como os cães, o que não é verdade. “Temos essa impressão, porque o gato dispensa passeios na rua e grandes espaços em casa, mas isso não quer dizer que os cuidados com a sua alimentação, lazer e saúde devam ser deixados de lado”, enfatiza Kathia.  

O alerta da veterinária se torna ainda mais importante depois que conferimos os dados da pesquisa do COMAC (Comissão de Animais de Companhia) e do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal). Dos médicos-veterinários entrevistados, 23% relatam diminuição durante a pandemia no número de consultas e 11% uma queda nos cuidados com os animais de modo geral, incluindo os gatos. Por isso, aproveitamos essa data tão especial para reforçar a importância de manter os cuidados básicos de saúde para os gatinhos. Confira as principais dúvidas em relação ao tema: 

Gatos também pegam pulgas? 

Sim, pulgas infestam cães e gatos na mesma proporção. O que acontece é que como os gatos muitas vezes não saem de casa, muitos tutores pensam que eles não podem entrar em contato com esses parasitas, o que sabemos não ser verdade, uma vez que nós mesmos podemos levar até nossas residências pulgas através das nossas roupas e calçados.  

“Nós profissionais sempre recomendamos um produto que possua dois efeitos: a ação rápida, matando as pulgas antes que coloquem seus ovos, em associação com a ação prolongada, promovendo assim não só o tratamento do animal, mas a limpeza do ambiente, havendo a quebra do ciclo de vida desses parasitas. Há também o benefício em um produto ter ação prolongada, por exemplo, evitar esquecimentos e, consequentemente, chances das pulgas agirem”, alerta a veterinária.  

E se eu desconfiar que o meu gato está com pulgas? 

Algumas manifestações que podem mostrar o problema são coceira intensa, vermelhidão, queda de pelos e apatia. No entanto, os gatos geralmente demostram os sinais e o mal-estar já em estágios mais avançados do problema.  

“Por esse motivo os felinos também necessitam de visitas de rotina ao veterinário. Só o profissional pode avaliar a saúde e o comportamento do pet e dar orientação sobre prevenção de doenças, alimentação, exames de rotina e vacinas”, diz a veterinária. “Alguns tutores têm receio da administração de medicamentos em gatos, já que eles possuem dificuldade em ingerir compridos. A boa notícia é que existe no mercado um produto com ação contra as pulgas que possui aplicação transdermal, ou seja, na pele, que facilita essa administração e ainda trata sarna otodécica e os principais vermes intestinais que acometem os felinos.”

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