Depois de confirmar que terá mesmo que dividir os votos da esquerda com o deputado Alessandro Molon (PSB), o pré-candidato ao Senado André Ceciliano (PT) vai intensificar ainda mais suas agendas na Zona Sul entre formadores de opinião.
Na noite deste sábado (6), numa mansão no Cosme Velho, por exemplo, André participará ao lado do pré-candidato ao Governo, Marcelo Freixo, de uma agenda com cerca de 50 mulheres ativistas, entre elas nomes como Bela Gil, Luana Gennot, Antônia Pelegrino, Helena Niemeyer, Miriam Kriger, entre outras.
A ideia é elas colaborarem com propostas de políticas públicas para mulheres para as campanhas de Lula, Freixo e André. A iniciativa é da vereadora Tainá de Paula (PT), militante negra e feminista, que faz parte da coordenação da campanha de André ao Senado.
Desconhecido do público da Zona Sul, André tem intensificado suas agendas na região, onde Molon concentra a maioria dos seus votos. Na quinta-feira, a advogada Carol Proner, mulher do cantor e compositor Chico Buarque, e apoiadora do petista, abriu as portas do seu apartamento no Alto Lebon para um grupo de cerca de 60 formadores de opinião ouvissem André. Entre os presentes, estavam nomes como Luiz Eduardo Soares, Liszt Vieira, Regina Zappa, Ricardo Lodi, entre outros.
Carol abriu o encontro dizendo que, por ser da Baixada, André sofre com preconceito da Zona Sul, que o desconhece. E que ele tem sido vítima de fakenews da própria esquerda. “Querem fazer de uma qualidade do André, que é a sua capacidade de diálogo, em um defeito”, disse a anfitriã. “O André foi, na Alerj, um escudo da UERJ contra a guerra cultural que vivemos.
No encontro, que se estendeu até às 23h, André teve a oportunidade de contar a sua trajetória, responder a perguntas e esclarecer fakenews, como a que circula nas redes sociais de que ele teria ligações com a milícia. “É uma covardia o que estão fazendo. Se eu fosse miliciano, teria eu feito um projeto junto com o Marcelo Freixo em 2018 que criou o prêmio Marielle Franco?”