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O professor doutorado Marcos Santana lecionando para alunos da rede pública. Foto/Divulgação 

Pesquisas da Universidade de Stanford revelam que sim

A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou pesquisas que revelam que a Lei de Cotas diminui a desigualdade socioeconômica do Brasil. Os levantamentos, baseados em dados do Ministério do Trabalho, Inep e Instituto Nacional de Estudos, apontam que os alunos cotistas possuem mais ganhos do que os não cotistas, quanto à uma aprovação federal.

Os especialistas percorrem toda a trajetória de cada estudante registrado no Sisu, sejam eles cotistas ou não. Dessa forma, eles analisam as informações daqueles que entraram para as faculdades públicas, ou até mesmo ficaram na fila de espera.

O resultado é seguro e eficiente, buscando informações através do Enem de 2010 a 2016, dados do Censo da Educação Superior de 2009 até 2019 e dados da Relação Anual de Informações Sociais. A partir disso, mostra-se que os ganhos financeiros obtidos por estudantes cotistas são bem maiores do que os de outros alunos. Vale lembrar que as vantagens referentes a alunos participantes do programa de renda foram equivalentes a R$ 84, enquanto os outros obtiveram uma diferença de R$ 27.

Ainda este ano de 2022, a Lei de Cotas passará por uma revisão através do Congresso Nacional, já antevendo até mesmo a exclusão do critério étnico-racial para o acesso ao ensino superior. É de extrema importância o mantimento de todos os direitos, assim, preservando o impacto social de determinados grupos ao ingressar em Universidades Federais. “Como professor da rede pública, sou inteiramente a favor das cotas, pois vivo no dia a dia as dificuldades, necessidades e anseios dos alunos de classe média baixa. Sei que ainda estamos buscando soluções, que sejam viáveis para dar a estes alunos, condições de competirem de igual para igual com alunos das classes média e alta”, declarou o Professor doutorado Marcos Santana, que leciona História, Filosófia e Sociologia. * Com informações da Escola Educação e Seando Federal

O professor doutorado Marcos Santana lecionando para alunos da rede pública. Foto/Divulgação 

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