HEMONÚCLEO DE SÃO GONÇALO FAZ AÇÃO ESPECIAL NO DIA DO DOADOR

O Hemonúcleo de São Gonçalo é responsável por atender a todos os hospitais municipais da cidade e precisa, constantemente, que o estoque seja renovado. Segundo a coordenadora do Hemonúcleo, Juliana Karine Santos, é necessário que a população doe cada vez mais, já que o estoque não são repostos na mesma proporção.

“O nosso estoque estava em baixa e ver a unidade cheia de doadores alegra o nosso coração. O dia do doador contribuiu para adequar os nossos estoques e incentivar a doação constante da população. O nosso objetivo é que mais pessoas venham doar durante todos os dias”, afirmou a coordenadora.

Estudante de enfermagem e moradora de Monjolos, Débora Rodrigues, de 36 anos, doou sangue pela segunda vez e ressalta que ser doadora sempre foi um desejo.

“Eu sempre tive o desejo de doar, mas como eu morava na Bahia, lá era mais difícil pela distância da minha casa até um hemonúcleo, e quando eu vim pro Rio, foi uma das primeiras coisas que eu fiz. Eu me sinto muito feliz em poder doar sangue, porque a gente sabe que uma bolsa pode salvar até quatro vidas. Doar sangue é um ato de amor ao próximo, e eu sou uma doadora por amar e respeitar a vida”, disse a estudante de enfermagem.

O Hemonúcleo de São Gonçalo funciona na Praça Estephânia de Carvalho, s/nº, anexo ao Polo Sanitário Washington Luiz, no bairro Zé Garoto. O espaço atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h. Mais informações e dúvidas podem ser tiradas pelo telefone: 2605-6795.

Para fazer a doação é necessário estar em boa condição de saúde; ter entre 16 e 69 anos de idade; pesar, no mínimo, 50 quilos; não ter nenhuma doença transmitida pelo sangue; não ter nenhum processo inflamatório; não ter feito piercing e tatuagem há menos de um ano. Não é preciso estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a ação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes de doar.

No caso dos jovens de 16 e 17 anos, é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis legais para realizar a doação e deve ser entregue com uma cópia autenticada da identidade do responsável.

Covid-19 – Para a doação, todos os protocolos de segurança são seguidos, sem oferecer nenhum risco ao doador. O gonçalense que teve Covid-19 pode fazer a doação normalmente, desde que já tenha passado 30 dias de cura. O objetivo é evitar a contaminação da doença no ambiente da unidade de saúde. Vale ressaltar que não há confirmação de contaminação do coronavírus por transfusão de sangue.