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A Sicom Filmes Produções está produzindo a primeira narrativa do documentário ‘Maricá – Memórias de um povo’ que terá início das filmagens em setembro. Será rodado na Casa de Cultura de Maricá, na Biblioteca Parque de Niterói (BPN) e no Instituto Cultural Cravo Albin, na Urca. O roteiro e a direção são do cineasta Carlos Guimarães e Paulo Celestino. O filme vai reviver a história de Maricá em contraste com a história colonial do Brasil. A estreia está prevista para fevereiro de 2022.

O filme recria lendas e mistérios, com recursos ficcionais, para narrar a participação do cacique Arariboia em união com os portugueses. Juntos, eles expulsaram os franceses em 1567. O documentário vai mostrar que, com receio do retorno dos franceses com os índios tamoios como aliados, a coroa portuguesa distribuiu terras e deu início aos primeiros núcleos do povoamento de Maricá, antes habitada pelos índios tupinambás. Fazenda de Itaocaia Valley, Charles Darwin, D. Pedro I e a princesa Isabel juntos numa viagem ao “Singelo Espinheiro da Villa de Santa Maria à cidade de Maricá”

O documentário terá duração aproximada de 90 minutos e tem apoio através de leis de Incentivo à Cultura e ao Audiovisual em âmbito municipal, estadual ou federal. O filme será feito em cinema digital e destinado à exibição nos cinemas do país, com exibição prevista em mais de 20 festivais internacionais de documentários, TV a cabo, plataforma de streaming e posteriormente terá site com exibição permanente na internet.

O objetivo do Carlos Guimarães e Paulo Celestino é dar vida ao documentário, contemplar personalidades históricas e folclóricas da cidade, revigorar a cultura e cumprir seu papel educacional, revelando o processo evolutivo da cidade.

O município de Maricá está localizado na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro há uma distância de 60 km da capital e faz divisa territorial com Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Saquarema e Tanguá. Há três possíveis explicações para a origem do nome Maricá: a principal é que se trata do nome, em tupi antigo, de uma espécie de planta leguminosa, a maraká. A segunda seria o nome de uma árvore nativa da região e que significa “espinheiro” também na linguagem tupi-guarani. E a terceira seria o termo “mori” derivado do hindu-europeu, que significa lago.

 

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