Após encontrar a Prefeitura sem contratos de serviços públicos essenciais, o prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, declara calamidade administrativa para que a sociedade não sofra a paralisação das atividades municipais. A medida tem objetivo de ajustar as contas municipais e solucionar os problemas de gestão encontrados, principalmente, dentro da saúde pública, cemitérios e até na prestação de serviços diários da prefeitura, como limpeza urbana. “É inacreditável o que nós estamos nos deparando na Prefeitura, mas não vamos desanimar e nem deixar de trabalhar. Não vamos medir esforços para que a população de Itaboraí tenha todos os serviços funcionando”, afirma o prefeito Marcelo Delaroli. O decreto estabelece ainda que as secretarias estão autorizadas a adotar medidas excepcionais para racionalização e otimização dos recursos operacionais e de pessoal para não interromper os atendimentos essenciais. Essa foi uma das atitudes de austeridade e contingenciamento tomadas pelo chefe do Executivo no Diário Oficial, Marcelo Delaroli já tinha estabelecido a criação da Comissão de Auditoria e Fiscalização responsável por levantar todas as folhas de pagamento dos servidores ativos e propor ajustes fiscais nos contratos. Em reunião com toda sua equipe, o prefeito determinou ainda a redução de 20% dos custos com cargos em comissão. Enquanto os trabalhos da auditoria não finalizam, a população de Itaboraí não ficará sem a prestação de serviços essenciais. Inovando no município, Marcelo Delaroli propôs os todos os secretários que busquem alternativas para que nada seja interrompido. Nas secretarias municipais de Obras e Serviços Públicos, por exemplo, o próprio prefeito junto com secretários, vereadores, voluntários e servidores da pasta estão realizando mutirões de limpeza pelos principais distritos da cidade para minimizar o impacto da falta de contrato com uma empresa responsável pelo serviço. “A população de Itaboraí não pode esperar. Todos os meus secretários estão neste momento buscando soluções, a ordem é não interromper serviços. Decretar calamidade administrativa foi uma medida extrema necessária para que possamos agir mais rápido. Não vamos ficar lamentando os erros dos governos passados, vamos trabalhar e propor soluções”, esclareceu Delaroli.