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No 15 de junho é o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A pesquisa Denúncias de Violência ao Idoso, realizada no período de 2020 a 2023, conduzida por professoras da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), avaliou dados do painel da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e mostra que de 2020 a 2023, as denúncias notificadas chegaram a 408.395 mil, das quais 35,1% ocorreram em 2023.
É um dado importante, já que a população idosa é a que mais cresce ao longo dos últimos anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que é a população que mais aumenta no Brasil, com taxas de crescimento de mais de 4% ao ano para a década de 2012 a 2022.
Para Andrea Moreira, especialista e mestre em Gestão Humana e Social, fomentar políticas públicas que assegurem o bem estar da população idosa e projetos voltados para o envelhecimento ativo, que envolvem saúde, bem-estar e qualidade de vida desta população são fundamentais. Andrea é também é fundadora da Yabá Consultoria, empresa que está há 10 anos no mercado e conecta empresas privadas às organizações sociais e governos, viabilizando iniciativas de impacto social pelo Brasil.
Dentre estes projetos de envelhecimento ativo idealizado pela Yabá está o Projeto Idade Ativa, realizado pela Fundação Manoel de Barros, em Campo Grande no Mato Grosso, instituição que atende 60 mulheres acima de 50 anos que viviam em depressão, solidão e agora dedicam-se às várias atividades sociais oferecidas pelo projeto, dentre elas aulas de dança, ginástica, informática, hidroterapia, canto em coral, pilates e tai chi chuan.
Fonte: Fernanda Ribeiro
