Com saldo de 20.441 postos de trabalho gerados em fevereiro desse ano e um crescimento no acumulado dos últimos 12 meses 250% maior que o mesmo período anterior, o Estado do Rio avança na empregabilidade. É o que indica a análise dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (29/03) pelo Ministério do Trabalho e Previdência e analisados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.
De março de 2021 a fevereiro de 2022, 187.367 empregos de carteira assinada foram gerados, quase o triplo dos 12 meses anteriores (-125.123). Entre os municípios que alavancaram a retomada dos últimos 12 meses, destacam-se o Rio de Janeiro, com 97.208 vagas criadas no período, Macaé, com 12.135, Niterói, que gerou 10.001 postos de trabalho, Duque de Caxias, com 5.535, e São Gonçalo, com 4.835 novos empregos.
– O Rio de Janeiro está consolidando seu desenvolvimento econômico, como mostram esses milhares de novos postos de trabalho criados no estado. Mas não adianta gerarmos empregos se não tivermos uma população qualificada, principalmente a de baixa renda. Por isso, em um ano abrimos mais de 10 mil novas vagas na Faetec. Abrir escolas e qualificar as pessoas é mudar o Rio de Janeiro, como estamos fazendo – destacou o governador Cláudio Castro.
Na análise do mês de fevereiro, todas as oito regiões fluminenses apresentaram saldo positivo de empregos. A pesquisa por setores de atividade econômica apontou que os que os segmentos de Serviços, com 16.705 novos postos de trabalho, Construção, com 3.601, e Indústria, que abriu 2.046 vagas, foram os que mais contrataram.
– Esse resultado aponta para a efetividade do trabalho que está sendo feito pelo governador Cláudio Castro visando à empregabilidade do povo do Rio de Janeiro. Não temos medido esforços para investir em projetos e ações que qualifiquem, capacitem e façam a intermediação entre o cidadão e as empresas. Os números do Novo Caged refletem o avanço na vida do cidadão fluminense – enfatizou o secretário de Trabalho e Renda, Patrique Welber.
Os indicadores do Caged mostram que, em fevereiro, a divisão por gênero foi equilibrada, com homens ocupando 55% das vagas, e mulheres, 45%. Por idade, o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos (8.626). Por grau de instrução, 64,2% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo.